- Sr Malik? –
Uma voz fez-se ouvir pela sala de espera, chamando a atenção de Zayn, que
estava com a cabeça caída entre as pernas abertas.
- Sim?
-
Acompanhe-me – o Doutor quem o chamara pediu.
Zayn
seguiu o Doutor até esse parar a frente da porta de um dos quartos do corredor onde
andavam.
- É o
quarto da Rana – ele explicou. – Os familiares dela... ?
- Eles
já sabem – Zayn assegurou. – Mas enquanto os pais não chegam, disseram que
posso cuidar da situação.
- Creio
que é um rapaz responsável, então eu concordo. A garota bateu o crânio,
mas, por sorte, não teve nenhuma fratura. Ah, sim! – O Doutor pareceu
lembrar-se de algo. – Apenas uma rachadura, nada mais.
- E está
muito feio?
- Se
dissesse que não, estaria mentindo, mas não quero dizer que sim, então pense
por si próprio. Mas a questão disso é que ela deve tomar muito cuidado, agora.
A rachadura está em risco de alongar e poder abrir com qualquer batida que
seja de leve à completa força.
- Sim. –
Zayn assentiu.
- A
memória. A memória dela... parece que sumiu de uns dois anos atrás. A garota
disse que deveríamos estar em 2011, pelo que se lembre. Sobre isso, eu converso
com os pais numa outra hora, preciso de tempo. Agora fisicamente, apenas uns
arranhões bobinhos, mas que ela diz estar estragando sua beleza. – O Doutor
terminou a frase gargalhando, sendo acompanhado por Zayn. – Apenas uma batida
criou um ligeiro hematoma pequeno numa das têmporas, deixando um galo. Está impercebível. Mas muitos vasos
sanguíneos estouraram, o que é pior. Mas já limpamos o rosto dela.
- Muito
obrigado.
- Só fiz
o meu trabalho. Você pode vê-la. Só vou assinar uns papéis e vou liberá-la.
Ah, preciso que a faça vestir a roupa com que veio para cá. Acha que dá conta?
Zayn
assentiu relutante, antes de adentrar o quarto.
- Oooi,
princesa – ele cantarolou, enfiando a cabeça para dentro do quarto antes de
adentrá-lo completamente e fechar a porta.
Rana
tinha uma compressa de gelo pressionada contra a têmpora. Ela encarou Zayn
mortalmente.
-
Babaca!
- Ei,
calma aí, princesa – Zayn provocou. – Estou aqui para cuidar de você. Estou ao
seu dispor. – Zayn curvou-se formalmente.
- Eu vou
te matar! – Rana tacou a compressa em Zayn, mas o mesmo se agachou antes que fosse
acertado.
- Aí
quem vai sair perdendo será você... E o resto do mundo fêmea.
- Se
acha.
- Me
encontro! – Zayn corrigiu zombeteiro. – Você é muito chatinha, hein.
- Não
quero saber. – Rana cruzou os braços. – Quero ir embora.
- Ah,
claro – Zayn disse num tom irônico. – Porque você só precisa de mim para as mínimas
necessidades.
- Para
de reclamar.
- Quem
está reclamando aqui é você. Vem, vou te ajudar a vestir a roupa.
- Eu não
vou vestir aquela roupa nojenta! – Rana protestou.
- Ah,
vai sim. Ou prefere voltar nua para casa?
-
Prefiro!
- Que
pirralha rabugenta.
Rana
virou as caras.
- Tudo
bem – Zayn disse.
O moreno
se aproximou dela, pegando-a pela cintura e pondo a mesma sobre seus ombros,
enquanto ela soltava alguns gritos agudos, que irritavam os ouvidos de Zayn.
- Dá pra
calar a boca?
- Não
vou calar a boca! – Ela gritava. – Me coloca no chão!
- Você
tem que colocar a roupa.
- Eu
sabia que você era um tarado.
Rana
gritou.
- Para
de gritar! – Zayn insistiu.
- Tá. Depois eu deixo você compor sua música chamada "Eu sabia que você era um tarado"¹ para mim, mas, agora, você vai se vestir.
- Seu inútil!
- Já disse para parar de gritar.
- Tá. Depois eu deixo você compor sua música chamada "Eu sabia que você era um tarado"¹ para mim, mas, agora, você vai se vestir.
- Seu inútil!
- Já disse para parar de gritar.
- Vou
gritar até você me largar! Me tirem daquiiii!
- Eles
sabem que estou tentando te vestir. Gritar não vai adiantar.
Ela
gritou novamente.
- Estou
sendo estuprada por um agente da CIA!
- Não
sou um agente, merda!
- Você
também disse que não era estuprador!
- Para
de gritar.
- Não,
não vou parar! – E gritou novamente.
- Você
deve estar irritando os outros pacientes, sua louca.
Rana
continuou gritando. Zayn rosnou, irritado, e pôs a garota no chão, que parou de
gritar confusa.
- Vai
colocar a roupa! – Zayn ordenou.
- Não! –
Rana cruzou os braços de modo infantil.
- Vou
ter que te pôr no colo de novo?
- Olha
aqui, eu não vou vestir aquela porcaria!
- Ah,
vai sim!
- Quem
vai me obrigar? – Rana perguntou desdenhosa.
- Eu.
De um
segundo ao outro, Zayn pôs as mãos no vestido de Rana e retirou do corpo dela,
deixando-a seminua – as roupas íntimas à mostra.
- Safado! – Rana exclamou, tentando ao máximo
esconder seu corpo com os braços e mãos, encolhendo-se.
- Agora
eu quero ver como você vai sair daqui.
-
Canalha! Me dê isso, agora!
Rana
pulou no pescoço de Zayn, tentando pegar o vestido, mas ele pôs os braços
para trás, impedindo-a de alcançá-los. Então ela desceu de seu pescoço e correu
para trás de Zayn, mas o mesmo deu uma volta rápida e passos para trás. O
moreno caía na gargalhada assistindo a desgraça de Rana.
Ela começou a arfar, enraivecida. Zayn poderia dizer que de sua cabeça saia fumaça.
-
Garoto, isso é sério – Rana disse arfante. – Me dê essa droga, por favor?
- É feio, não combina com você. Não, não vou te dar nada, sua birrenta.
Rana
rosnou.
- O quê?
– Zayn perguntou veemente. – Não tenho medo de gatinhas, não. Pode vir pra
cima.
Ele posicionou-se
a frente da janela do quarto, encarando a garota, com cinismo. A janela estava
cerrada, mas Zayn tratou de abri-la e deixar sua mão com o vestido para fora,
assim, ameaçando jogá-la.
- Não –
Rana choramingou.
- De
qualquer jeito, se eu jogar ou não, você vai ter que colocar aquela roupa – Zayn disse, antes de, realmente, jogar a roupa do Hospital pela janela.
Rana
bufou e caminhou até uma cômoda, onde havia as suas roupas dobradas, em cima.
- Vira!
– ela ordenou.
- Pra
quê? – Zayn sorriu sacana. – Não preciso nem dizer que já vi muito mais que isso, preciso?
Rana
pressionou os lábios, criando uma bela linha nos mesmos. Iria dizer algo, mas
preferiu se calar. Então virou de costas para Zayn e pôs-se a vestir-se.
Zayn riu
satisfeito.
A D
- O Doutor disse que você já, já pode ir para casa – Harry informou assim
que adentrou o quarto de Verginia. O quarto de Hospital. – Seus pais estão
preocupados. – Seu tom de voz era tão cândido. Como se tudo aquilo fosse
normal.
Talvez
já estivessem acostumados com o Hospital.
- Desde
quando você virou meu responsável mesmo? – Verginia perguntou veemente.
- Desde nunca – Harry disse indiferente.
- Vem se
mostrando muito responsável, Sr. Milward.
- Eu
só... – Harry interrompeu-se, erguendo uma sobrancelha. – Milward? – Verginia
assentiu. – Sério isso?
- Se
você pode me encabular na frente de milhões de pessoas, eu posso fazer o mesmo. Começando a te chamar por esse nome aí. – Verginia cruzou os braços.
-
Encabular, encabular – Harry murmurou pensativo. – Está aí uma palavra que não
existe no meu dicionário.
- Esse é
o resultado de quem não prestava atenção na aula de Literatura.
- A questão é que ninguém consegue me encabular.
- Fiquei
sabendo – Verginia ironizou.
- Tudo
bem. – Harry ergueu os braços em rendição. – Eu me rendo. E agora é pra valer.
Não vou perder meu tempo com pessoas infantis como você. Você quer que eu fique
longe? Eu vou ficar longe. Agora o
que eu mais quero de você é distância. Nem sei o que estou fazendo aqui ainda.
Eu devia ter te deixado morrer com aquele monstro na sua perna. Eu. Cansei.
Cansei de viver com crianças como você. Até a Carly é mais madura. Sabe o
motivo de eu gostar de mulheres mais velhas? O motivo é esse! E eu nunca, nunca
na minha, vou conseguir gostar de uma garota mais nova. Então se mostre uma pessoa
mais madura! Aí, quem sabe, eu possa ser outra do seu gosto.
Dito
aquelas palavras, Harry saiu frustrado do quarto, batendo a porta com tudo e
deixando Verginia completamente assustada com aquelas palavras.
As
palavras ficaram rondando sua cabeça. Nunca
na minha vida vou gostar de uma garota mais nova.
Sentiu-se
uma pessoa pior. E sozinha.
A D
Louis e
Eleanor riam de algo muito engraçado que o primeiro acabava de contar na sala
de estar. Rachel se encontrava trancada no quarto de hóspedes, arrumando umas
peças de roupas no closet. As peças de roupas que pedira para o irmão
“contrabandear” de seu quarto – e talvez não apenas as roupas. Sim, o irmão era
o único de sua família que sabe onde a irmã estava.
Louis
parou de rir subitamente, pondo uma mão em sua cabeça e expressando uma careta
que assustou Eleanor.
- O que
houve? – ela perguntou preocupada.
- Ai,
sei lá – Louis sussurrou. – Parece que deram um soco na minha cabeça, começou a
doer.
- Me
deixa resolver isso – Eleanor disse sorridente, antes de se inclinar sobre ele
e dar um beijinho em sua testa.
Ele
sorriu agradecido.
- Bem,
não era preciso, mas OK. – Louis riu.
- Bem,
eu acho que preciso ir – Eleanor disse. – Preciso estudar para a prova. – Ela
levantou-se do chão, onde estavam sentados.
- Não,
Els, ficaaa – Louis choramingou, puxando o braço da namorada.
Eleanor
riu.
- Não
posso, Lou!
- Por
favor!
- Lou...
– Eleanor encarou Louis seriamente e franziu o cenho. – Você está lacrimejando?
-
Ficaaa!
Louis
chorava. Literalmente. Lágrimas caiam de seus olhos e ele fungava.
- Louis,
você está chorando!
- Não
vá!
Eleanor
ajoelhou-se, ficando frente a frente com Louis, e secou suas lágrimas.
- Mas,
meu amor, eu preciso ir.
- Eu vou
sentir saudades! – Louis teimou.
- Ugh! –
Rachel surgiu na sala, chamando a atenção de Eleanor. Apenas dela. – Que
ceninha. – Então saiu em direção à cozinha.
- Els –
Louis chamou risonho. – Você está engraçada.
Ele desatou
a rir, mas logo voltou à posição de dor na cabeça.
-
Rachel! – Eleanor chamou. – Rachel, né?
- Yeah.
- Acho
que Louis deve ir ao Hospital.
- Ah,
sério? E você quer que eu o leve? Sem chances, colega. Eu estou cansada de
Hospitais. Minha amiga já esteve lá umas cem vezes em apenas uma semana. Sem
essa. Estou cansada.
-
Rachel, ele precisa ir! Estou preocupada e não posso deixar de estudar. É
importante!
- Ele
nem deve estar tão ruim.
Após
Rachel pronunciar-se, Louis inclinou-se sobre o tapete e vomitou ali, recebendo uma par olhos esbugalhados para cima dele.
-
Nojento – Rachel disse. – E eu não vou limpar.
- Não
tem como você ser mais compreensiva e levar o meu garoto ao Hospital? – Eleanor
perguntou já irritada.
- Espera.
– Rachel pareceu pensar por um momento e se aproximou de Louis, levantando a
cabeça dele pelos cabelos.
- Vai
machucar ele! – Eleanor repreendeu.
- Louis,
seja sincero – Rachel começou. – Você comeu os meus brigadeiros?
- Comi,
comi... Comi? Comi sim, comi sim! – Louis balbuciava. – Comigo um.
- Seu
idiota! – Rachel gritou, largando a cabeça dele.
- O que
aconteceu? – Eleanor perguntou, vendo a euforia da outra garota.
- Merda.
Merda!
Louis
voltou a sentar, um pouco fraco.
- Louis?
– Eleanor chamou. – Você está bem?
- Estou
com sono – Louis disse, repousando sua cabeça no ombro de Eleanor. – Fraco.
-
Eleanor, você pode ir – Rachel disse. – Eu cuido dele.
- Tem
certeza? Agora eu fiquei preocupada.
- Tenho!
Vá logo, antes que eu deixe ele morrer.
Eleanor
retirou-se rapidamente. Rachel encarava o garoto sonolento de olhos fechados e
boca entreaberta sentado no chão, com a cabeça apoiada no sofá.
- Não
era mesmo chocolate, não é? – Louis perguntou lerdo.
Rachel
riu fraco.
- Não,
não era. Bem, boa parte era, mas o restante... – Ela meneou a cabeça. – Você
é mesmo um burro.
- Pode me
processar.
A D
- Ér, b-boa
noite – Niall cumprimentou ao homem que lhe abrira a porta, gaguejante.
- Quem é
você? – o homem – Elliot, pai de Alice – perguntou rabugento.
- Ahm,
s-sou Nnn...
- Dá pra
parar de gaguejar? – Elliot interrompeu-o.
- Sou
Niall, senhor.
- E o
que quer aqui, Niall?
- Alice
está?
- Sim,
está.
- E eu
posso falar com ela?
- Não!
Niall
encarou o homem, cético.
- Ér,
sou amigo dela.
-
Primeiro você me diz quais são suas intenções com minha filha, aí eu posso
pensar se te deixo falar com ela. E eu duvido muito que você gosta de estar
nesse campo de amizade. Eu já fui adolescente, meu amigo.
- Ahm,
então eu volto outra hora...
- Não,
que isso. Não vá. Diga!
- Dizer
o que?
- O que
você pretende com a minha filha?
- Apenas
a amizade dela. É que a gente meio que discutiu um tempo atrás...
- Você
discutiu com a minha filha? – Elliot gritou.
- Não, senhor... !
- Não me
chame de Senhor!
- OK, senhor, mas não sei seu nome.
-
Elliot!
- Sr
Elliot...
- Elliot! Apenas Elliot!
- Elliot
– Niall corrigiu-se, com seu corpo ereto, mas calmo, e menos exasperado quanto antes.
- Você
já chegou a magoar a Alice?
- Acho
eu que não. – Niall deu de ombros. – Isso você tem que perguntar a ela.
- Alice!
– Elliot gritou, sem tirar seus olhos de Niall, assustando o mesmo.
- Sim,
pai? – Alice apareceu atrás do pai, e assustou-se também ao ver o loiro. –
Niall?
- Oi. –
Niall sorriu lerdo.
- Alice,
esse rapaz aqui, com um sotaque horroroso, já chegou a te magoar alguma vez? –
o pai perguntou. – Quero que me responda sinceramente.
Alice
balbuciou algumas palavras, mas conseguiu respondeu um não quase inaudível.
- Tem
certeza? – Elliot insistiu.
- Sim,
papai. – Alice bufou. – O que quer aqui? – ela perguntou ao Niall.
- Um
momento! – Elliot intrometeu-se. – Eu não dei autorização para conversarem.
- Pai, pelo
amor de Deus! – Alice repreendeu. – Deixa eu conversar com ele, vai. – Ela
empurrou-o até a sala e quando voltou até Niall, fechou a porta atrás de si.
A D
Rachel apareceu no quarto de Louis, onde ele estava deitado em sua cama relaxadamente – muito
relaxadamente. Ela tinha uma seringa, uma linha silicone e uns curativos em mãos.
- O que
é e pra que é? – Louis perguntou, apontando para a seringa, que tinha um conteúdo líquido dentro. Sua voz estava esganiçada, sua garganta
parecia muito seca.
- É soro
– Rachel disse. – É muito pouco, eu preciso mesmo é de uma bolsa de soro, mas tudo bem. Acho que não sujou muito seu corpo. Não é muito eficaz, mas ajuda um pouco. Bem, só não garanto
nada, mas vamos tentar.
- Tudo
bem – Louis disse, ajeitando sua posição na cama, sentando.
Rachel amarrou
o silicone no braço de Louis, bem firme, e tratou de procurar por uma veia na
parte posterior do cotovelo. Ela também teve a visão de algumas tatuagens ali
no braço do rapaz.
- Ai,
meu Deus! – Louis murmurou. – Você não vai me matar não, né?!
Rachel
apenas riu. Ela conseguiu achar a veia e logo injetou a agulha nela.
- Oh –
Louis reclamou. – Não sinto nada.
- Você
está anestesiado – Rachel explicou. – A heroína fez isso.
- Eu
sabia que quando dizem que você é uma drogada... sempre dizem no sentido
literal.
Rachel
riu fraco.
Ela fez
um curativo digno de Clínicas Hospitalares acima do furo que causou e encarou
Louis, séria.
- Por
que se droga? – ele perguntou, após uns minutos em silêncio.
- Não
consigo parar. Eu bem que tento, mas... sou muito fraca.
- Ei...
– Louis chamou a atenção dela, que havia abaixado a cabeça. – Pode soar um
pouco clichê, ou brega, para o momento, mas... você... é mais forte do que
pensa.
Rachel
continuou encarando Louis, assim como ele fazia com ela. E ela abriu um ligeiro
sorriso lentamente.
- É
clichê e brega – Rachel concordou. Sua voz parecia mais alegre. – Mas eu gosto
disso. Obrigada.
Sorriram um
para o outro.
A D
- Desculpa
pelo meu pai – Alice lamentou, após um tempo em silêncio entre ela e Niall ali
a frente da porta da casa da garota. – Às vezes ele é meio careta.
- Se for
só às vezes eu desculpo – Niall disse risonho, tentando soar brincalhão e
fazer Alice rir com ele, sem sucesso.
- O que
você quer? – Ela cruzou os braços.
Niall
pensou. Seus olhos semi-arregalados, que procuravam algum
ponto em qualquer canto, e boca entreaberta confirmavam isso.
- Mmme
desculpa! – Niall surpreendeu Alice com um surto na voz, segurando-a fortemente
pelos ombros, quase a levantando do chão.
- Pelo o
que, Niall?
- Por
ter dito aquelas coisas. Na verdade, eu nem lembro direito o que disse, e se
foi algo ruim. Eu só estava nervoso. Não quero que as fãs venham com ódio para
cima de nós, você sabe. E a mídia...
- E você
se importa!
- Eu sou
sincero. Eu me importo sim. Mas me entenda! Me importo mais com você!
- Ah, se
importa?! – Alice perguntou desdenhosa. – Então assuma que é um covarde e tem
medo, como você falou, das fãs e da mídia.
- Não
disse que tenho medo.
- Quando
era com a Lovato você logo queria espalhar até para um país desconhecido que a
conhecia. Tem vergonha de mim? “Niall Horan está saindo com a caçula da Flower
Tear” – Alice interpretou.
- Não
entenda assim. – A voz de Niall era num tom lamentado.
- Eu
gosto muito de você, Niall, muito mesmo. Mas você não me dá escolha se não
ficar longe.
- Mas eu
também gosto de você.
- Eu não
vou me dar ao trabalho de ficar perto de você sem ao menos poder dizer que...
você é meu.
Niall
abaixou a cabeça.
Um
silêncio surgiu entre eles. Ao menos, a rua ali era demasiada calma.
- Eu
também não – Niall murmurou.
Alice
bateu as palmas na perna.
- Viu só?
E em pensar que, quando voltei, você teve a cara de pau de sussurrar no meu
ouvido que me queria e que iria me ter. Se você pensava desde o início que
seria fácil me ter sem ninguém saber, você é um babaca. Tchau, Niall.
Ela
preparou-se para entrar, mas o loiro puxou-lhe pela mão, criando algo entre
ambos como choque elétrico. Algo que sentiam sempre juntos, mesmo apenas pelo olhar.
Não
podiam negar; estavam apaixonados.
- Apenas
me dê um tempo para ampliar tudo na minha mente – Niall praticamente suplicou.
- O que exatamente
você quer deixar mais amplo nessa sua mente, Niall? – Alice perguntou
visivelmente impaciente.
- Você
vai ver, eu sei que vai. Mas precisa esperar. Então? Você me dá o tempo
necessário.
Alice
parou para pensar no que exatamente Niall falava sobre. Mas não encontrara
nenhuma resposta, então apenas assentiu um tanto incerta, fazendo sua cabeça
dar umas pausas bruscas durante o assentimento.
Niall
sorriu, fazendo o coração de Alice acelerar apenas muito mais rápido que antes
já estivera.
O loiro
puxou a garota pela mão, que ainda segurava, e rodeou-a com seus braços,
criando entre eles um abraço aconchegante, que apenas sentiam um com o outro.
Era mais especial.
Era um
abraço tão prazeroso que fez ambos cerrarem os olhos.
Niall roçou
o rosto no de Alice, virando-o, um pouco incerto de seus pensamentos, mas
aproximou seus lábios do canto dos de Alice, e deixou um ligeiro selinho ali.
Deixou a garota sedenta por um beijo de verdade quando se afastou lentamente,
ambos sem abrirem os olhos.
Mas antes
mesmo de sentirem seus corpos desgrudarem, eles encaravam os olhos um do outro.
- Até mais!
– Niall despediu-se.
¹: Como a música da TayTay. "I knew you were trouble when you walked in... ♪". (ei, eu gosto!)
Hey there!! Então, já vi que ninguém quer escrever Fanfics. OK!
Obrigada pelos comentários e por estarem acompanhando a Fic. Obrigada por me aturarem.
Styleskisses (prefiro o Malik, mas OK)
Comunicativo: vou mudar o endereço do Blog para ourkryptonites.blogspot.com.br no dia 30 de março.
Hey there!! Então, já vi que ninguém quer escrever Fanfics. OK!
Eu ri na parte da Rana com o Zayn kkkkkkkk, awn coitadinho do Boo...eu tbm adorooo essa musica da Taylor, CONTINUA! >.<
ResponderExcluira mais velha é a mais imatura '-'
ResponderExcluirtroca de casais de novo !!!
ResponderExcluirRana e Harry
Vivi e Zayn
Alice e NIall
Rachel e Louis
faz hottttt desses casais !!!!!!
Faz hot pfffffff !! 2º temporada e só teve apenas 3 hots poxa :c
ResponderExcluirMuito bom, mas vc tem que fazer a Rana ficar mais responsável slá, ela ta muito imatura, tomara que a Vivi se recupere . Tomara que descubram o que há de errado nessa bebe e na irmã ! Hot por favor, precisamos de hot
ResponderExcluirgeral dizendo que eu to imatura .. kk gente quem escreve não sou eu . ae eu sou muito safada vem que vem. ta parei '-' continua rindo muito, espero que eu me recupere pq sério, patricinha ? conta outra
ResponderExcluirContinua !
ResponderExcluirNova leitora, li desde o começo kkkkkkk, bom minha opinião é que realmente a Rana ta meio imatura e eu gostaria muito que tivesse hot, é troca os casais seria uma boa ideia, ciumes .. raiva, odio, brigas , sexo, ta faltando isso poxa, continua , obs: não tenho conta ;/
ResponderExcluir