Adeus.

Tenho certeza de que ninguém vai ler, mas eu só quero esclarecer que eu vou parar de escrever aqui. AQUI!
Ninguém comenta, eu estou sem ideias para essa fic que é uma merda, admito, vocês também podem, eu deixo, então já era. São dua palavras: JÁ ERA! 'Cabô.
Ahhhh, e nem a pau eu vou chegar com aquele papo de "sinto muito por isso", comigo não é assim não. Aliás, eu nunca me senti tão decepcionada na minha vida por escrever uma coisa tão ruim quanto essa fanfiction, for god's sake.
Enfim, algumas já têm meu facebook, eu também tenho conta no Nyah!, Animespirit e Wattpad. Se quiserem é só pedir, o que eu sei que não vai acontecer.
Mas ao contrário do que pensem, minhas histórias são ÓTIMAS, valeu, só para ressaltar.
Dica: continuem lendo, OK, ler é muito bom, menos no escuro, isso prejudica a vista, mesmo se for de noite e tiver a luz da lua para ajudar na leitura, DELETEM A IDEIA.
E por último, quero recomendar a fanfiction Dark, naquele site onedirectionfanficton.com, acho que é isso. GOOGLE IT! É a melhor que já li, apesar de ser com o idiota do Harry - não sei como conseguem idolatrá-lo tanto. Acho que a fanfiction do 1D mais lida que existe, realmente muitos a conhecem. Bem, se nunca ouviram falar, LEIAM, ela sim é perfeita. E INGLÊS TÁ?!


Só para deixarem curiosos:



TCHAAAAUUUUUU!!


I Want You So Bad - Capítulo 18




O silêncio; invadia o quarto de Louis por inteiro.
Acompanhado pelo frio.
Logo há apenas algumas horas antes de Louis e Rachel pegarem no sono, a chuva começara a castigar a paisagem com a força com a qual caia.
Mas ambos não davam conta.
Estavam presos num sono profundo, com apenas suas roupas íntimas tampando suas partes.
Presos num sono profundo; até ouvirem um bendito celular a tocar.
Louis fora o primeiro a acordar com o barulho, acordando, assim, a garota ao seu lado. Ele deixou os olhos semiabertos, procurando cegamente a direção de onde vinha aquele som infortúnio.
- Ray, eu acho que é o seu – Louis disse, mas a garota já voltara a dormir. – Ah, ótimo – ele sussurrou.
Botando as pernas para fora do lençol, que há um segundo o cobria, e pisando seus pés no chão frio, Louis encarava pela janela os respingos que embaçavam o vidro, impedindo-o de encarar qualquer coisa lá fora.
Percebeu que o celular estava no chão, num canto do quarto, então caminhou até ele, que era muito insistente a ponto de não parar de reclamar por atenção, o que era muito dado, seguido por xingamentos. Finalmente com o celular em mãos, encarou a tela, que praticamente o cegou com a luminosidade. Enquanto deixava seus olhos acostumarem à claridade do aparelho, tentava ler o nome do dono da chamada.
Antes de conseguir saber o nome, a chamada cancelou por si mesma. Mas Louis concluiu que era o irmão da dona do aparelho. Sendo assim, voltou a caminhar até sua cama e pousou o celular em cima da cômoda ao lado da mesma.
Antes de se deitar, encarou novamente a janela e soltou um bufo preguiçoso.
Conseguiu deitar, mas fechar os olhos foi impossível após ter ouvido um estrondo vir do andar de baixo – que também fez Rachel acordar assustada – , parecido com sua porta a ser terrivelmente escancarada.
- Ray? – Louis disse num tom assustado.
- Deve ter sido só um trovão – Rachel tentou acalmá-lo.
Ambos se assustaram muito mais ao ouvir passos a subirem as escadas. Cada vez mais auto e auto; e tudo voltar a ficar silencioso apenas preenchido pelo som da chuva.
- Um trovão não faria esse som – Louis disse, em seguida sendo interrompido pela porta a ser escancarada e ambos soltaram um grito fraco e imperceptível de susto.
- Cara, eu não sei como, mas te acharam – Niall parecia atônito enquanto ofegava forte a frente da porta escancarada por ele mesmo.
- Porra Niall! – Rachel vociferou.
- OK, cadê a cópia da chave que eu te dei? – Louis disse, estendendo a mão como se pedisse por algo. – Nunca mais entre na minha casa.
- Cara, o negócio é sério – Niall disse. – Um fandom esteve atrás de você e por alguma razão conseguiram te achar. Seu pai já sabe onde você está.
- Ray, era seu irmão quem estava ligando – Louis lembrou.
- E por que não me acordou? – Rachel levantou da cama e começou a vestir sua roupa que estava espalhada pelo chão. – Ele devia querer me avisar sobre isso.
- O que você vai fazer? – Niall perguntou, analisando os movimentos dela.
- Eu não sei, Niall! Não sei!
No final daquela pequena discussão, ouviram outro estrondo vir do andar de baixo, e, assim como aconteceu com Niall, o som dos passos a subirem os degraus da escada. Abruptamente, Niall foi empurrado para o lado, furiosamente, e Rachel foi puxada pelo cotovelo, com apenas uma frase deixada solta pelo quarto:
- Você vai para casa!
Rachel deixou-se ser levada pelas mãos fortes de Carl, mesmo ainda relutante.
- Você vai aprender que fugir da sua família não é a melhor opção quando se está usando drogas!
- Me solta! – Rachel pediu. – Eu consigo ir por mim mesma, você não precisa me puxar!
- Você nunca mais vai sair de casa quando aprender a lição – Carl ignorou o pedido da filha.
Desciam a escada com aquela discussão. Ao chegarem ao hall de entrada da casa – a caminho da porta já aberta com vista para uma paisagem escura sendo devorada cegamente pela chuva, que castigava as plantas do jardim – , travaram seus passos e encararam Niall atrás deles, que acabara de gritar por Carl.
- Não sabe que não deve tratar uma mulher desse jeito, muito menos sua própria filha? – Niall perguntou num tom desafiador.
Num puro ato de raiva Carl apenas se desfez do braço da filha e socou Niall no abdômen, fazendo-o cair sem ar no chão. Louis prontamente apareceu ao lado do amigo, certificando-se se o mesmo estava bem.
Carl voltou a pegar Rachel, agora pelos dois braços, e a pôs a sua frente, empurrando-a. Mas dessa vez ela não queria ser deixada levar, então começou a gritar e se balançar, querendo sair do aperto, mas era impossível.
Mesmo com a chuva já caindo por sobre suas cabeças e ombros, rolando corpo abaixo, Rachel não desistiu de se soltar, e Carl, de levá-la para seu carro, e, assim, para casa.
Mas antes mesmo de chegarem ao carro, Carl sente um punho ser arremessado contra suas costas e imediatamente para, ainda segurando os braços de Rachel, forte.
- Larga ela! – Louis ordenou.
Carl torceu o pescoço ligeiramente para encarar Louis, que bufava atrás dele e o encarava de volta com desprezo. Ele rapidamente soltou um braço da filha e jogou seu punho na direção do rosto de Louis, ouvindo o grito de Rachel para ele não fazê-lo, mas Louis – por medo e consciência de que aquilo aconteceria – desviou do punho dobrando o torso para trás e, ao pôr o corpo reto novamente, empurrou-o pelo peitoral, fazendo-o largar o outro braço de Rachel e cambalear para trás, mas conseguindo continuar de pé, abrindo um sorriso sacana no rosto.
- Então o garotinho agora quer brincar de luta? Mas será que ele sabe com quem quer lutar? – Carl matinha o tom sarcástico na voz.
- Não ouviu o meu amigo? Ou você não sabe mesmo como tratar uma mulher?
- Ah, então você quer briga verbal – Carl provocou. – Muito infantil da sua parte.
- É. – Louis riu, sarcástico. – É sim. Muito infantil. E eu sou tão infantil a ponto de arrasar com a sua filha na cama, não é mesmo?
Carl perdeu o sorriso subitamente.
- Você o quê? – ele questionou sem nenhuma emoção na voz.
- Ah, só umas três ou quatro vezes seguidas. – Louis meneou a cabeça. – A noite foi longa; pena que foram poucas vezes. Devia ter aproveitado mais dela.
- Louis! – Rachel repreendeu com a voz baixa e decepcionada.
Rachel tinha seus olhos cobertos por uma fina camada de lágrima, pronta para descer e se confundir com as gotas da chuva que ainda caia fervorosamente. Ela logo sentiu seus ombros serem puxados por mãos acolhedoras, as quais pertenciam à sua mãe, quem chegara ali ligeiramente.
- Carl, vamos embora – Ester chamou.
Ambos os homens permaneceram encarando um ao outro desafiadoramente, embora Louis estivesse com a expressão sacana, e Carl, cética. Inesperadamente, Carl arma suas mãos em um punho e o joga com toda a força no rosto de Louis, o qual a reação foi rapidamente tapar o olho e cair de dor no chão.
E foi deixado ali, na chuva.



A  D



- Me solta! – Rachel exigiu assim que adentrou sua casa, Carl ainda apertando seu braço.
Ambos eram seguidos por Ester e Gabriel, que estavam atentos aos dois desde a viagem da casa de Louis até a deles.
- Você nunca mais vai sair dessa casa, garota! – Carl disse, exaltado.
- Eu tenho mais de dezoito anos – ela discutiu. – Posso fazer o que eu quiser.
- Usar drogas é ilegal, portanto ninguém pode.
- E sair daqui? – Rachel provocou, cruzando os braços e erguendo a sobrancelha.
- Eu já disse. – Carl sorriu sem emoção. – Você nunca mais vai sair daqui.
- Mesmo? – ela desafiou. – Daqui a algumas semanas eu vou me mudar e você acha mesmo que vou continuar aqui?
- Você não vai mais mudar para Courtenay, e se for muito exigente, eu posso te tirar dessa sua bandinha de garotas.
- Exigente? – Rachel repetiu. – Eu tenho liberdade, não preciso ser exigente. Eu não estou te pedindo nada. Eu vou e fim! E sou capaz até de nunca mais voltar.
- Você não vai fazer isso – Carl disse ameaçadoramente.
- Você só precisa esperar – Rachel disse lenta com suas palavras antes de subir as escadas rapidamente.



A  D



Louis tentava ao máximo controlar seus gemidos, mas era impossível. Muito mais quando Niall encostava a compressa com gelo na maça esquerda do rosto de Louis, a qual deixava à mostra um hematoma gigante.
- A culpa é sua por ter levado aquele soco – Niall disse.
- Quieto – Louis gemeu.
- Você o provocou.
- Eu quis fazer aquilo. Agora cala a boca e bota essa merda na minha cara.
Niall, por pura vingança, praticamente jogou a compressa no rosto de Louis, que ganiu, sentindo – ou não sentindo – sua pele arder.
- Viado – Louis insultou.
- Eu não! – Niall protestou, mas foi interrompido pela porta, que foi aberta por um alguém preocupado.
- Lou, que houve? – Harry perguntou, assustado.
- Esse aí é. – Niall apontou para Harry pelas costas, levando um tapa do mesmo na nuca em seguida.
- O que aconteceu? – Harry berrou lentamente.
- Não é perceptível? – Louis perguntou, sarcástico. – Levei um soco.
- E eu levei um no estômago, mas ninguém liga mesmo – Niall disse dando de ombros.
- Quem foi o sortudo que conseguiu te dar um soco? – Harry perguntou, divertido.
- Sua irmã, enquanto a gente se divertia você sabe onde – Louis retrucou.
- Belas informações – Harry ironizou, sorrindo.
Louis devolveu um sorriso sarcástico.
- Foi o pai da Rachel – Niall resumiu, encarando Harry ao seu lado, com tédio. – Ele dormiu com ela noite passada. Um fandom conseguiu encontrar ela, e aí você já sabe; fodeu tudo.
Tudo ficou silencioso, enquanto Niall brincava com a compressa em sua mão, Louis encarava o chão, e Harry expressava mil e uma caretas, tentando achar uma fixa.
- Eu tenho duas reações a fazer – Harry admitiu, imprensando os lábios em seguida. Louis e Niall apenas esperaram. – Você me traiu! – Ele gritou subitamente, causando Louis a pular do sofá e voltar num segundo. Também subitamente, ele sorriu. – Mas você pegou ela de jeito, ah, garotão! – Harry riu.
A porta foi aberta novamente, e pelo jeito como foi aberta, a pessoa estava um tanto preocupado.
- Louis, me diz o que você aprontou – Eleanor pediu com o tom de voz autoritário, mas ela estava preocupada com o pobre rapaz que estava sentado no sofá, agora a sua frente, com o rosto roxo. – Desculpem a demora. Vim o mais rápido que consegui. Mas isso foi forte mesmo, hein! – ela arregalou os olhos, mudando de assunto abruptamente.
- E você nem sentiu – Louis comentou, divertido, como se comentasse algo muito interessante e recomendasse.
- Oh, meu amor, eu vou cuidar de você.
- Nah! – Niall riu. – Ele deve querer que a Rachel cuide dele. – Ele gargalhou exageradamente.
Louis arregalou os olhos para Niall, mas esse nem ao menos viu para saber a mensagem que ele o passava através daquele gesto. Eleanor oscilava o olhar entre cada um dos três rapazes, tendo um conflito interno consigo mesma, querendo saber o porquê da piada e a explicação para ela poder rir junto. Harry pigarreou, querendo chamar a atenção de Niall, que continuou gargalhando, cada vez mais fraco. Cansado de pigarrear, Harry deu uma cotovelada no abdômen de Niall, que parou de gargalhar na hora, soltando o ar dentre os lábios ao sentir a falta do mesmo. Rapidamente, ele pôs uma mão à frente do estômago.
- Ninguém está cooperando comigo hoje – Niall reclamou.
- Eu quero rir também – Eleanor intrometeu-se, manhosa e duvidosa.
- Não, meu amor, não há nada para rir – Louis explicou. – Niall é um idiota.
- Ah – Eleanor exclamou, mas ainda duvidosa. – Por falar nela, onde está?
- Ela... voltou para casa. – Louis abaixou a cabeça.
- E por que você parece tão cabisbaixo? – ela insistiu.
- Não é óbvio? – Harry disse elevadamente. – O rosto dele está horrível. Sem ofensas, mas é verdade. Se eu fosse você – ele levantou o dedo indicador, sugestivo – , ia para casa, relaxava enquanto esse gostoso aqui – apontou para si mesmo – e o Niall cuidamos de tudo. Pode ir, vai.
Eleanor suspirou, em seguida pressionou seus lábios nos de Louis num selinho e sai com um sorriso de adeus.
- Valeu – Louis agradeceu baixo.
Harry apenas sorriu para o amigo.



A  D



- O que acha de irmos ao shopping? – Eve perguntou sentando-se ao lado de Verginia no sofá.
- Quero ficar em casa – Verginia disse simplesmente.
- Tudo bem – Eve cantarolou. – Sabe fazer cupcake?
- Não quero comer.
- Eu posso fazer pipoca e a gente assiste a um filme. Que tal?
- Não tem nenhum interessante.
- Mas que merda você quer fazer?
Verginia encarou Eve interrogativamente, assustada com a revolta dela.
- Sinto muito, Verginia, mas nós precisamos fazer alguma coisa. Carly e eu passamos os três dias aqui sem fazer absolutamente nada. Isso nem é um hotel! Eu quero no mínimo assistir a algum filme!
- Me desculpa se eu tenho a autoestima baixa – Verginia defendeu-se.
Eve ergueu uma sobrancelha, assistindo Verginia cruzar os braços, emburrada.
- Uhmhum! É questão de autoestima ou de certo alguém? Qual é, pode desabafar. Eu entendo. Também estou passando por isso.
Verginia franziu o cenho ao voltar seu olhar para Eve, já que o havia desviado um tempo antes.
- C-como assim? – Verginia balbuciou. – N-não é nada disso.
- Uhmhum, sei – Eve ironizou.
Verginia abriu a boca para responder, mas nada saiu além de um som gutural engasgado.
- Se eu contar o meu caso você jura fazer o mesmo? – Eve perguntou.
Verginia suspirou, dando-se por vencida, e assentiu. Eve sorriu, ansiosa.
- Eu estou perdidamente apaixonada por um cara – ela começou num ato entusiasmado, mas controlou-se em seguida. – Tipo, eu não conheço ele muito bem, mas desde quando nos encontramos... Ah, você deve saber. Aconteceu aquela coisa de sempre quando você se apaixona. Mas acho que ele não sente o mesmo – Eve meneou a cabeça ao dizer aquela frase com certo desgosto. – Eu não sei, mas parece que ele é meio focado em outra coisa, ou até mesmo pessoa. Não sei dizer se é garoto ou garota. – Ela riu. – Sinceramente ele parece ser bissexual.
- Por acaso eu conheço ele? – Verginia perguntou franzindo os olhos para o teto.
- Hm, eu posso dizer que sim – Eve respondeu. – Não quero dizer quem é, mas posso dar detalhes.
- Manda.
- Bem... Ele tem olhos claros, mas... algumas vezes eles ficam um pouco escuros. Ou vice-versa. É confuso. O sorriso dele é perfeito, o cabelo é perfeito, os dentes, o queixo...
- Não está ajudando muito na minha tentativa de reconhecê-lo – Verginia interrompeu.
- Ah, sim. – Eve riu, nervosa. – Eu não o conheço há tanto tempo.
- Como ele é? – Verginia pressionou.
- Nossa, parece até que já sabe quem é.
- Tenho uma pequena imagem na cabeça.
- Cachos...
- Oh meu Deus! – Verginia berrou instantaneamente. – Você está apaixonada por Harry Styles!
- O quê! Nunca! – Eve negou. – Ele é... um cantor... Apenas isso. Um cantor gato – ela começou a abrir um sorriso aos poucos – , com aparência razoavelmente sensual, olhos hipnotizadores, parece bissexual, mas ainda não é muito bem comprovado... Ele não é de jeito nenhum bom para mim.
- Oh meu Deus! Você está apaixonada pelo Harry Styles! – Verginia repetiu.
- Já neguei isso.
- Você começou a pôr qualidades dele. Não entendi isso como negação, apenas me fez acreditar mais que é ele.
- Tudo bem, eu me rendo. – Eve ergueu os braços. – É ele.
- Oh meu Deus!
- Não entendo o porquê do desespero. Eu sou estranha, eu sei, mas não precisa esfregar isso na minha cara. Eu entendo.
- Eu ainda não acredito.
- Ei, você está respirando? Porque não parece.
Verginia soltou o ar do pulmão e pôs um sorriso falso no rosto.
- Eu apenas vou subir para o meu quarto e descansar um pouco.
- Mas você está cansada por ter feito o que?
- Eu só estou cansada. Meus cortes estão doendo.
A campainha tocou, fazendo-as encararem o hall de entrada como se vissem a porta, a qual realmente elas não viam. Carly apareceu, correndo escada a baixo e pulando animadamente.
- Eu quero atender. Posso atender? Eu vou atender. – Ela dizia ansiosamente antes de correr em direção à porta e abri-la.
Os olhos da pequena correram por uma perna longa coberta por uma calça jeans skinny preto, parecendo bem apertada para o indivíduo, e camisa igualmente preta e apertada ao corpo. Ao chegar ao rosto, avistou um sorriso no mesmo e não deixou de retribuí-lo instintivamente.
- Hally! – ela gritou correndo para abraçar as pernas do rapaz alto a sua frente.
- Falando no diabo... – a voz de Verginia foi ouvida no hall, fazendo Harry levantar seu olhar de Carly para ela e assisti-la erguer a sobrancelha e torcer o pescoço para outro lado e correr escada a cima, a cada dois degraus.
- Pelo menos estavam falando de mim – Harry gritou para dentro da casa, já que ainda permanecia fora da mesma.
Um xingamento foi ouvido abafadamente do andar de cima; foi o que parecia ser um Vai se ferrar!
Mas antes que pudesse responder – o que ele pretendia fazer – , Eve apareceu a sua frente, surpresa.
- Harry?
- Eve? – ele a imitou. – E Carly.
Carly riu, levantando o queixo para encará-lo.
- Estou confuso.
- Longa história. – Eve sorriu. – Você quer entrar?
- Eu posso?
- C-claro – Eve balbuciou um tanto incerta quanto suas palavras.
Harry moveu as pernas para adentrar a casa, mas foi impossível desde que Carly ainda as abraçava. Então, ele a pegou pela cintura e a segurou entre seus braços, finalmente adentrando a casa.



A  D



- A gente podia visitar o Havaí – Alice sugeriu. – Quem não gosta do Havaí?
- Eu acho que lá tem muita gente – Nathalie contrariou. – Imagine cerca de quinze celebridades em um lugar como aquele!
Alice assentiu em concordância.
- A gente deveria ir num lugar como... – Nathalie pensou, enquanto rodava com os dedos uma miniatura de globo terrestre que estava pousado na mesa de centro da sala e olhava país por país – a Noruega.
- Não! – Alice negou prontamente. – Lá é horrível! E consegue ser mais frio que aqui, mesmo no verão.
- Lá é ótimo! A Noruega é um dos países que têm os dias e noites mais extensos, e eu sempre quis conhecer um desses.
- Fale por você – Alice continuou. – Deve ser horrível ficar o dia inteiro claro, sem a noite vir.
- Isso porque estamos no verão.
- E no inverno não veríamos o sol?! – Alice revirou os olhos.
- Você precisa de uns estudos drásticos. – Nathalie imitou o ato anterior da prima. – Dane-se! Vamos perguntar à Rana o que ela acha. – A loura virou o corpo na direção da morena que estava deitada no sofá ao lado, encarando o teto, perdida em pensamentos. – Oh garota sucesso – ela chamou.
Rana não respondeu ou sequer se mexera. Ela continuou encarando o teto até o momento que Alice pegou uma almofada ao seu lado no sofá e tacou nela.
- Putas! – Rana praticamente gritou.
- Você está tão longe – Nathalie comentou. – Aconteceu alguma coisa que a gente não sabe?
- Não – Rana respondeu, uma carranca estampada no rosto. – E mesmo que tivesse vocês não precisariam saber.
- Essa é a verdadeira amizade de hoje em dia – Alice brincou.
- Mas e aí, como está indo sua vida nova? – Nathalie provocou.
- Horrível! – Rana respondeu. – Aquele não é meu quarto.
- Às vezes eu tenho vontade de dar um tapa na sua cabeça e te fazer lembrar que aquele é sim o seu quarto.
Rana enterrou o rosto entre as mãos, fingindo chorar, e murmurou algo inaudível, mas foi ouvido abafadamente por Nathalie e Alice.
- O quê? – Alice perguntou. – Não entendi.
- Eu disse que odeio a minha vida – Rana repetiu retirando as mãos do rosto. – Desde quando eu conheço um cara supergostoso chamado Zayn, e quando foi que eu transei com ele?
- Ahhh – Nathalie cantou, sorridente. – Então o problema não são apenas as roupas e o quarto, também tem a ver com o Zayn.
- O-o quê? – Rana gaguejou. – Eu não disse isso.
- Mas foi o que você quis dizer.
- Vamos decidir logo a merda do país? – Rana mudou o assunto.
Nathalie ergueu os braços em rendimento.



A  D



Após Harry ter adentrado a casa de Verginia, ele e Eve entraram numa conversa profunda, sem pretensão de término. Enquanto os dois trocavam assuntos, Carly pensava.
Ela acabara por discutir mentalmente que deveria lavar suas roupas sujas, mas não sabia lavá-las. Pensou em pedir ajuda, mas naquela casa só havia três adultos que poderiam ajudá-la e os três estavam ocupados.
Sem que Eve ao menos a percebesse, a pequena pulou para fora do sofá e correu pela casa, entrando num corredor vazio. Além de algumas portas que havia no corredor, e numa delas Carly entrou. Lembrava-se daquele lugar pois vira a mãe de Verginia ir lá num desses dias que esteve por ali. A lavanderia. O espaço era grande, do tamanho de um quarto ou até maior. Com lavadoras, secadoras e tudo que uma lavanderia precisa pelos cantos do cômodo.
Carly correu saltitante até uma das lavadoras e pulou para tentar enxergar o topo, sem sucesso. Ela avistou um banquinho de madeira num canto e correu até ele, pegando e posicionando-o na frente da lavadora. Carly subiu no banquinho e conseguiu alcançar o topo minimamente, apoiando seu corpo em cima da lavadora e passando os dedos pelos botões, tentando entendê-los.
Ela desce do banco – após de cima da lavadora – e corre até uma cesta de roupas redonda e larga roxa, a qual era preenchida por roupas dela e de Eve. Um pouco desastrada Carly pega nos lados da cesta e caminha com ela apoiada em seu colo até a lavadora. Ao alcançar a mesma, consegue apoiar a cesta em cima dela e subir no banquinho.
Após jogar todas as roupas dentro da lavadora, Carly avista um pote de vidro com um conteúdo em pó branco dentro e pega ele, que estava exatamente na altura que sua mão alcançava se ela esticasse bastante o braço. Já com o pote de sabão em mãos, ela despeja metade do conteúdo por cima das roupas dentro da lavadora, mas acidentalmente o pote escorrega de sua mão e cai, fazendo o resto do sabão despejar sobre as roupas. Carly murmurou opa e pendeu sob a lavadora, adentrando a mesma e pegando o pote de vidro, agora vazio. Mas ela não se importou. Apenas deu de ombros, pôs a tampa de volta no pote e esse em seu lugar de antes.
Com o trabalho de fechar a tampa da lavadora, apertar uns botões quaisquer e ver que a lavadora ligou sem nenhum problema à vista, Carly desceu do banquinho e arrastou-o até um canto no cômodo. Ela posicionou o banco no lugar certo e sentou nele, encarando a lavadora pacientemente, já que a mesma estava de frente para ela.



A  D



- Desculpa, estou roubando o seu tempo – Eve lamentou, risonha, ao perceber que prendera Harry na sala de estar com ela, conversando. Porém Harry mantinha um sorriso fechado e simpático no rosto, deixando à mostra suas covinhas.
- Não tem problema – disse.
- O que mesmo você veio fazer aqui? – Eve perguntou, curiosa.
- Preciso falar com Verginia.
- Oh... – Eve ficara séria. – Sério? Sobre o quê? – Subitamente ela arregala os olhos e escancara a boca, arrependida. – Ah desculpa! É que minha curiosidade às vezes sai dos limites. Mas só às vezes. Você não precisa me dizer nada.
- Tudo bem. – Harry sorriu confortante.
- Bem, eu preciso ir à Borough High tratar de uns negócios por lá. Mas eu já volto. Verginia está... No andar de cima.
- Tchau – Harry despediu-se antes de levantar do sofá junto a Eve e depositar um beijo na bochecha dela, espantando-a pelo ato.
Harry voltou a sentar no sofá, assistindo Eve sair pela porta com um pequeno sorriso estampado no rosto, e enquanto pensava em como abrir uma conversa civilizada com Verginia, sem que houvesse algum sinal de briga antes do final chegar e acabar em... Briga e desentendimento.
Após um longo e forte suspiro, ele ouviu um grito agudo vir do mesmo andar e rapidamente encarou uma porta, de onde parecia vir aquele grito. Só após o grito percebeu que detrás daquela porta também vinha um som estranho, o qual não conseguiu descrever do que exatamente vinha.
Ele decidiu verificar o que acontecia por lá, então se levantou. Quando abriu a porta, deu de cara com um corredor com algumas portas fechadas aos arredores, mas uma em especial chamou a sua atenção. Na fresta de baixo da porta parecia sair espuma com um pouco de água; e mais um grito foi ouvido, dando a Harry a certeza de que deveria verificar o que acontecia detrás daquela porta. Ele não hesitou em segurar na maçaneta e girá-la, finalmente abrindo a porta e encarando o cômodo.
Um cômodo que mais parecia uma piscina cheia de espuma.
Todo o chão estava coberto por espuma e pouca água, que alcançavam um pouco a cima da canela de Harry, quem encarava toda a situação literalmente de olhos arregalados.
- Carly? – ele chamou.
- O que está acontecendo aqui? – Verginia surgiu ao lado de Harry, exasperada. – Ouvi um grito. Parecia da Carly.
- Tenho certeza de que ela está no meio dessa bagunça.
- Mas que... ? Ah Senhor! – Verginia exclamou, interrompendo a si mesma abruptamente ao encarar a lavanderia e seu estado. – Eu vou desligar – ela avisou antes de se preparar para pisar no chão espumado.
- Não, espera! – Harry chamou, segurando-a pelo braço, impedindo-a de pisar por toda aquela espuma. – Carly deve estar aí por baixo! Você pode pisar nela!
- Harry, ela deve ter saído daqui. – Verginia revirou os olhos e se preparou para adentrar a lavandeira novamente, mas dessa vez Harry segurou em sua cintura, fazendo-a cair e mergulhar na espuma junto dele. – Harry! – ela gritou antes da espuma cobrir todo seu corpo.
Os dois praticamente desapareceram debaixo daquilo tudo, mas logo trataram de reaparecer, retirando a espuma do rosto e cabelo.
- Argh! Eu te mato! – Verginia vociferou.
- Será que dá pra você parar de querer me matar e desligar a merda da máquina logo? – Harry se irritou.
- Você pode fazer isso também – ela protestou. – Tem mãos.
- Ah, é assim? – Harry bufou. – Parece que não vamos conseguir mesmo ficar um minuto juntos sem brigar.
- Você é um idiota! Eu odeio você! Não tem como eu ficar um minuto sem querer arrancar suas tripas.
- Não tem como você provar que me odeia.
- Olha, eu não quero discutir sobre isso – Verginia disse, tentando levantar do chão, já que estavam ainda com a cintura e as pernas enterradas na espuma, mas não obteve sucesso, muito menos quando Harry a puxou pelo braço, quando ela estava prestes a apoiar-se por suas pernas, e caiu sentada nas pernas dele, com as suas a cada lado dele.
- Escuta, eu não quero mais brigar, OK? – ele murmurou, encostando sua testa na dela e a encarando profundamente nos olhos.
- Me larga – ela pediu fracamente, balançando o braço tentando soltar a mão dele.
- Não até você provar – Harry disse determinadamente. – Quero que você me prove que me odeia.
- Precisa de mais provas do que saber que eu quero te matar nesse momento? – Verginia retrucou.
Harry sorriu sacana.
- Eu não acredito em você.
Harry inclinou-s e mordeu o lóbulo da orelha de Verginia, que se controlou mentalmente para não reagir àquilo. – Diz que me odeia – ele pediu sussurrante.
- Eu te odeio – Verginia disse baixo no ouvido de Harry, pousando sua mão na nuca dele e fechando os olhos.
- Prove isso.
- Eu quero te matar.
- Mente pra mim de novo.
- Te odeio – a voz de Verginia saiu esgoelada, entregando que ela estava cansada daquele “truque” dele.
- Mais uma vez. Mente direito.
Verginia paralisou naquele momento e abriu os olhos. Destemida a parar com aquele joguinho de conflito, ela rastejou sua mão da nuca de Harry, passando pela clavícula e parando no peitoral; ela posicionou seus lábios a frente dos dele, que tinha os olhos fechados.
- Mente – Harry repetiu sussurrante.
Verginia estava prestes a fazer; estava prestes a quebrar a pequena regra que fez a si mesma de não cair nos encantos seja de qualquer garoto, por enquanto. Em especial, do Harry. Estava prestes a beijá-lo. E ele apenas esperava.
Mas, com apenas um encostar de lábios quase intocáveis, ouviram uma voz de criança se pronunciar no meio de todo o silêncio. Rapidamente afastaram os rostos, encarando a criança sentada num banco no canto do cômodo.
- Vocês são estranhos – foi o que Carly dissera.
Como não haviam notado a presença da garotinha naquele espaço que não era tão grande para ela passar despercebida?
Aquele era resultado da pura perdição que os dois tinham um no outro.
- Carly! – Harry berrou, voltando à realidade, e ouviu o riso da garota. – Que susto, sua peste! O que você fez por aqui?
- Desculpa. Eu queria lavar as roupas sujas.
- Percebe-se – Verginia disse antes de sugar o ar entre os dentes e pôr a mão na barriga, expressando uma cara de dor.
- O que foi? – Harry disse, puxando a blusa de Verginia para cima, sem permissão.
- Não! – Verginia berrou, tarde demais.
- O-o que é isso? – ele balbuciou, encarando a barriga dela. E as marcas.

Bem, pessoas lindas, eu espero que vocês tenham gostado.

Preciso de um momento para agradecer à vocês por não me abandonarem. MUUUIIITOOO OBRIGAAAADAAAAA!!

De verdade!
Bem, eu acho que vou responder aos comentários de vocês de agora em diante, então... É isso, já respondi.
Por favor, eu peço à vocês que no final dos comentários botem os nomes de vocês, ou apenas apelido, tanto faz. Eu quero saber, OK?!
Eu estou querendo trocar o endereço do Blog, gente, pelo amor do Pai.
Eu acho que é preciso, então qualquer coisa, estou dando meu FACE à vocês. Podem me adicionar como amiga se quiserem, é só pra qualquer coisa que acontecer por aqui, alguma dúvida ou qualquer outra coisa. Aliás, adoraria conhecer outras Directioners........

Amo vocês!
Respostas                                                        Facebook









I Want You So Bad - Capítulo 17




- Louis, você… ? – a pergunta que Rachel ia fazer foi deixada vaga quando ela adentrou o quarto de Louis e o viu deitado na cama. Comendo brigadeiros.
Ele comia de modo tão possessivo. Antes de devorar todo o doce, encarava-o admirado pelo sabor que sentia na boca. Ele revirava os olhos de prazer quando os dava uma dentada. Até um momento, nem percebeu a presença de Rachel no quarto.
- Ahm... – Rachel murmurou. – Vejo que conseguiu achar o sabor certo.
Repentinamente, Louis arregalou os olhos, ainda encarando o doce que estava em sua mão, abaixo de seu queixo, mas logo levou seu olhar para Rachel, subitamente com um ar preocupado.
- Achei – ele confirmou com total seriedade na voz, sem nem uma emoção.
- Eu posso provar?
- Não! – Louis negou prontamente, antes mesmo de Rachel terminar seu pedido.
- Nossa, que possessão. – Ela riu, humorada. – Calma aí. Eu só quero um pedacinho – ela continuou, aproximando-se da cama onde ele estava deitado e esticando a mão para um dos doces que havia no prato pousado nas pernas dele.
- Não é possessão. – Louis segurou o pulso de Rachel. – Você não vai gostar do sabor.
- Se não é possessão, porque está prendendo minha mão? – Rachel ergueu a sobrancelha.
- Já disse; você não vai gostar – Louis insistiu.
Ela bufou, irritada. Quando cruzou os braços, analisou despercebidamente todo o quarto, e parou o olhar num canto dele. Enquanto Louis voltava a devorar os doces, ela encarava aquele pequeno plástico contendo uma quantidade pouca de um pó marrom. Um pó não muito normal para Louis e que ela tanto conhecia.
- Você. Roubou. Minha. Heroína – ela acusou, torcendo o pescoço lentamente para encarar Louis, que ficou em alerta assim que a ouviu.
- Você não tem provas – Louis retrucou.
- Não tenho? – Rachel perguntou, sarcástica, andando até o canto onde viu o plástico e o pegou, deixando a vista para Louis. – Isso não prova nada, não é, Louis? – continuou com o tom sarcástico.
- Realmente não prova que eu possa ter entrado escondido no seu quarto e pegado esse plástico que eu nunca vi na vida. – Louis voltou a comer o doce, tentando amenizar o caso, o que não dava nada certo.
Rachel jogou o plástico no chão e deu duros passos até a cama de Louis, jogando-se em cima dele e o prato com os doces no chão, inclusive o que estava na mão dele.
- O problema não é esse! – ela gritava freneticamente. – Lou, você está se drogando!
- Não posso comer docinhos em paz?
- Você não vai comer mais!
- E quem vai me impedir? – Louis começou a gritar junto com ela, realmente irritado com a atitude da mesma.
- Eu vou!
- Olha, por que não me deixa comê-los em paz? Eu já comecei, por que não terminar?
- Não!
- Por que se importa tanto?
Rachel apoiou-se com seus braços na cama, uma de cada lado da cabeça de Louis.
- Porque eu já passei por isso. Quando você começa, nunca consegue terminar. Eu me importo Louis! Eu sou sua amiga, caramba! Me importo com você... – o tom de voz de Rachel foi diminuindo até ela finalmente se tocar nas palavras que falava.
Agora os dois encaravam-se assustados. Era realmente assustador ouvir aquelas palavras saindo logo da boca de Rachel. Realmente uma novidade – que não deixava de ser ótima – que Rachel se importava com alguém. E como Louis se sentia numa espécie de solidão durante esses dias, passou a sentir uma pontada de felicidade ao ouvir aquilo.
Rachel, também assustada com suas palavras, preparou-se para levantar de cima de Louis, mas esse segurou na cintura dela fazendo-a bater fortemente com o tronco no peitoral dele, e deixou seus rostos próximos também.
- Não sai – ele pediu, quase inaudível. Não era necessário falar mais alto do que ele falou, a distância era muito pouca.
- Por que eu ficaria? – ela quis saber numa expressão facial assustada e tom baixo.
Louis não respondeu, apenas segurou o olhar fundo no dela, enquanto seus maxilares ficavam tensos quanto ao pensamento que lhe veio à tona.
- Porque eu gostei da posição – ele respondeu, malicioso.
Rachel franziu o cenho ao ouvir a resposta, enquanto Louis passava a acariciar a cintura dela por baixo da blusa, arrastando a mesma do local.
Rachel riu cinicamente.
- Não se iluda Louis – ela disse um pouco mais alto que antes.
- Não me iludir por quê? – Foi impossível para Louis conter um pequeno sorriso de se formar em seus lábios. – Porque você disse que se importa comigo?
Rachel soltou um grunhido fraco em desaprovação ao que ouviu.
- Isso mesmo – ela disse, e tentou sair de cima dele, mais ele novamente a puxou para baixo, deixando seus rostos a milímetros de distância propositalmente.
- Eu não vou me dar ao trabalho de me iludir – ele murmurou. – Assim como não vou me dar ao trabalho de insistir que o que você disse é a mais pura verdade.
Rachel queria dizer algo. Ela queria; até abriu a boca, pronta para dizer algo, mas não sabia o que dizer. A pouca distância entre seus rostos a desconcentrou de tudo, não a deixando pensar em sequer uma letra. Porém Louis continuava com seu pequeno sorrisinho no rosto, e logo se aproximou mais e juntou seus lábios rapidamente num selinho, portanto Rachel não cooperou muito nesse, apenas franziu o cenho, confusa.
Ela encarou profundamente os olhos azuis de Louis, tentando decifrar o que poderia estar passando por aquela mente.
- Você só pode estar drogado mesmo – ela pensou alto.
- Acho que não – Louis disse.
Rachel meneou a cabeça, revirando os olhos. Num gesto rápido e súbito, ela socou com total força o peitoral dele, que urrou fracamente de dor.
- Sua louca! – ele berrou.
- Ahh, agora eu sou louca! – ela gritou, mesmo ainda tão perto dele. – Que é? Virou bipolar, é?
- Por que você fez isso? – Louis acariciou seu peitoral.
- Eu era apenas uma maluca estranha para você; de repente, virei a gostosona que ficou por cima de você e te deixou com tesão. – Ela voltou a socar o peitoral dele, enquanto o ouvia gemer em protesto. – Mas, olha! Parece que virei a louca de novo. – A voz dela estava sobrecarregada de sarcasmo. – Você é patético.
- Não me lembro de alguma vez achar que você era uma... maluca estranha – Louis discutiu.
- Quer que eu refresque sua memória? – Ela prensou os braços de Louis contra o colchão da cama, onde continuavam na mesma posição. – Eu posso fazer algum tipo de pacto com o satã e te fazer lembrar, você quer?
- Ei, espera, a questão é que eu nunca te achei uma maluca estranha. Você só... era um pouco... OK, você sempre foi um pouco esquisita.
- Muito obrigada – Rachel ironizou. – Doeu dizer a verdade?
- Na verdade não! Você é mesmo esquisita.
- Ótimo! – Rachel o prensou mais contra o colchão.
- Você é sim uma maluca estranha.
- Mais que ótimo! Então porque ainda me deixa aqui? Por que continua perto de mim? Diz, Louis! Por quê?
Antes mesmo de ela terminar de falar, Louis agarrou nos braços dela, assustando-a e a fazendo soltar os dele, e a girou na cama, ficando ele por cima dela.
- Porque eu gosto de você assim – ele murmurou antes de selar seus lábios num beijo bruto, mas calmo ao mesmo tempo.
Louis apalpou as nádegas de Rachel, mostrando-se fascinado por elas. Rachel sorriu maliciosa durante o beijo, rastejando suas mãos pelas coxas de Louis, que ao sentir, mudou seus lábios da boca dela para o pescoço, sugando-o com extrema força. Ele gemeu ao sentir uma das mãos de Rachel chegar bem aonde ele mais queria senti-la tocar, mas ainda inconformado com o jeans grosso que cobria aquela parte. Rachel, por sua vez, quase esmagou o membro dele com sua tentativa nada falha de excitá-lo apertando o sexo.
Assustando-a, Louis puxou a blusa de Rachel, em um segundo sumindo com o mesmo, parecendo até irritado com aquela peça de roupa – com as outras também – , e virou-os na cama, ficando por cima dela e voltando a beijá-la nos lábios furiosamente.
Louis queria tanto liberar seu amigo; sentia tanta necessidade em penetrar com forca em Rachel, e ouvi-la gemer seu nome, enquanto sussurrava coisas sujas no ouvido dela, sem se importar com mais nada nem ninguém. Estava com tanta pressa para que tudo acontecesse logo, que arrancou o sutiã dela brutalmente, e o short em seguida.
Rachel se apressou também em tirar ao menos a camiseta de Louis e massagear toda a sua parte semiexposta, parando em seus antebraços e sentindo suas veias quererem saltar para fora da pele.
Louis mordeu a mandíbula de Rachel, descendo beijos pelo seu pescoço e colo, até chegar ao busto. Ele sugava e mordia os mamilos dela revezadamente enquanto ela abria a braguilha de sua calça, em seguida desabotoando e descendo-a até as coxas dele, deixando que ele terminasse de tirá-la. Louis imediatamente se sentiu mais liberto, mas ele ainda tinha seu sexo coberto, assim como o de Rachel, que já havia tirado sua calcinha enquanto Louis a admirava fazê-lo, provocativa. Com uma expressão fascinada, Louis voltou a grudar seus lábios nos dela.
Rachel bateu nas nádegas másculas de Louis e as apertou, puxando-o mais para si e propositalmente fazendo seus sexos se encontrarem. Louis gemeu, e só então percebeu que faltava apenas sua cueca para poder se encaixar em Rachel. O trabalho de tirar a última peça de roupa fora de Rachel, enquanto sentia Louis apertar seus seios ansiosamente.
O membro de Louis caiu por sobre a intimidade de Rachel, fazendo-os gemer de tesão. Rachel passou a masturbá-lo, sentindo seu membro latejar, furioso, deixando-a atônita.
Louis gemeu, frenético, e bicou os lábios de Rachel rapidamente antes de alcançar seu braço até a cômoda ao lado da cama e abrir uma das gavetas, encontrando de cara o que queria.
- Ou é agora, ou eu gozo sem ao menos penetrá-la – Louis resmungou.
Rachel riu, sacana.
- Eu posso considerar esse fato – ela fez uma pausa – , mas prefiro te enlouquecer.
Rachel serpenteou suas pernas na cintura de Louis e girou para cima dele, o interrompendo de abrir a embalagem do preservativo com os dentes.
Louis não gostou muito daquilo, e reclamou apenas com o olhar e um aceno de cabeça.
- Isso fica comigo – Rachel disse, pegando o preservativo da mão de Louis.
- Saiba que eu não gosto muito dessa posição – Louis disse.
- Não esquenta, babe, eu vou deixá-lo no comando. – Rachel sorriu, safada.
Ela passou a dar atenção ao peitoral de Louis, beijando e mordendo-o de um jeito fraco e intrigante. Ela demorou na barriga, dando grande atenção ao redor do umbigo dele. Ela bateu com seu queixo propositalmente no membro de Louis, o que o fez arfar, e beijou sua virilha. Louis reclamou novamente, agora com um gemido alto e perceptivelmente protestante.
- Você é muito reclamão – Rachel provocou.
- Você tá me deixando louco, caralho! – ele retrucou.
Rachel ignorou-o e voltou a beijá-lo na virilha. A fim de acelerar mais as coisas, ela pegou o pênis dele e o massageou antes de lamber toda a sua extensão lenta e torturantemente até chegar à glande e pressionar a língua na região, em seguida descendo sua boca por todo o membro, ainda lentamente.
- Merda! – Louis praguejou e puxou Rachel pelo braço, jogando-a na cama e voltando a ficar por cima dela.
- Isso aqui é meu. – Louis tomou o preservativo da mão de Rachel.
Ele logo conseguiu abrir o preservativo e vestiu-o rapidamente, posicionando-se entre as pernas de Rachel, pronto para penetrá-la, mas antes, parou para observá-la.
Seus olhos estavam fechados, deixando-o saber que ela entrou num estado bastante excitado enquanto ela aguardava apenas para senti-lo invadi-la. Os lábios entreabertos dela faziam o ar de seus pulmões saírem duramente.
Nunca se imaginou ali antes: ele, prestes a penetrar em uma de suas amigas. Mas de repente, aquele se tornou o melhor lugar onde estar, para ele, e ele não desejava sair. Ele sabia que ia cometer uma enorme loucura, com consequências a pagar, mas queria viver aquele momento. Então simplesmente a invadiu lentamente, contraindo seu pensamento.
Rachel gemeu em protesto, cavando os lençóis com as mãos enquanto ele movia os quadris, completamente lento, e jogava o ar para fora pela boca conforme o ritmo dos mesmos.
- Isso não é justo – Rachel rosnou.
Louis segurou a cintura de Rachel após ouvi-la resmungar, ainda lento.
- Então você prefere como? – ele murmurou. – Assim? – Ao terminar a pergunta, Louis começou a se movimentar o mais rápido possível, fazendo Rachel gemer e enterrar a cabeça no travesseiro enquanto puxava ainda mais os lençóis.
Mas ela logo sentiu ele se mover lento novamente. Ela se apoiou na cama com seus braços, com uma expressão inconformada, encarando-o nos olhos.
- Louis, mais rápido – ela implorou. – Louis, eu sei que você também quer.
Concordando mentalmente, Louis fechou os olhos e retirou as mãos da cintura de Rachel, passando os braços ao lado do corpo dela e se apoiando na cama, deixando seus corpos, já suados e melados, grudados.
Finalmente, Louis cessou ao prazer e passou a se mover rápido, entrando e saindo de Rachel fervorosamente.
Os dois gemiam em sincronismo, totalmente extasiados.
- Eu quero você... agora... de quatro na minha frente... gritando meu nome – Louis disse entre grandes intervalos.
Rachel abriu os olhos ligeiramente, ainda processando aquelas palavras em sua mente.
Sem reação da parte de Rachel, Louis saiu de dentro dela, abruptamente fazendo-a acordar e ficar na posição que ele praticamente exigiu dela. Louis penetrou-a novamente, segurando em sua cintura em seguida.
Ele apertava a cintura de Rachel, enquanto essa continuava cavando os lençóis com as mãos e seus dedos dos pés se contorciam, fazendo-a sentir uma pequena tremedeira neles.
Ambos sentiram que estavam quase chegando, então Louis acelerou o ritmo das estocadas, cada vez mais rápido e rápido até finalmente alcançarem o ápice juntos.
Enquanto sentia o prazer ferver seus músculos, Louis diminuía a velocidade do movimento do seu quadril lentamente, e quando finalmente parou de movê-lo, dobrou seu corpo e lambeu todo o líquido da intimidade de Rachel, que retirou todo o ar de seus pulmões, com os olhos fechados.
Exausto, Louis se jogou na cama, seguido por Rachel, que ficou de costas para ele, pensativa. Ele se viu na necessidade de abraçá-la apertado e puxá-la para o mais perto possível, então o fez. Mas ela rapidamente se levantou, deixando Louis confuso, e pegou toda a sua roupa do chão, vestindo-as apressadamente.
- Ray? – Louis chamou.
- Cala a boca! – ela ordenou, sem ao menos olhá-lo. – Não fala mais comigo. – Ela continuou vestindo as roupas sob o olhar protestante dele antes de sair porta a fora e bater a mesma com total força.
Louis pulou da cama, com um ar determinado, e vestiu apenas sua cueca, que estava logo acima da cômoda ao lado da cama, e seguiu Rachel. Ela parou mesmo a frente da porta de seu quarto que acabara de sair, encarando as costas da garota.
- Que merda foi aquela? – Louis questionou.
- Que merda eu fiz? – Rachel rosnou para si mesma, abaixando a cabeça e enterrando seus dedos nos cabelos.
- Responde Ray! – Louis pediu, autoritário. – O que aconteceu?
- Nada Louis! Nada! – ela gritou, virando-se para ele. – Fui apenas eu, cometendo o maior erro que poderia cometer.
- Há, obrigada. – Ele soltou o ar risonhamente, irônico.
- Posso saber pelo quê?
- Sim – ele respondeu simplesmente. – Muito obrigada por admitir que não gostou, ao contrário de mim – ele elevou o tom da voz brevemente.
- Saiba que o totalmente errado aqui é você – Rachel acusou.
- Agora posso eu saber o por quê?
- Claro.
Louis esperou, mas a resposta não apareceu; não saiu da boca dela. Louis podia conjeturar que ela estava duvidosa com seus pensamentos, e ela podia afirmar aquilo.
- Diga! – ele exigiu.
- Não está claro que isso não podia acontecer? – ela logo respondeu questionavelmente, aturdida.
- Não, eu não vejo. – Louis cruzou os braços.
- Então sou só eu, obrigada – Rachel disse, sarcástica.
- Certo, mas eu te faço mudar de ideia. – Louis descruzou os braços abruptamente, praticamente correndo até Rachel, até o fim do corredor.
Ela recuou um pouco.
- Não vou não! – ela retrucou.
Louis já havia a alcançado, e envolvido o pescoço dela com suas mãos e os lábios com os seus, fazendo-os fechar os olhos de imediato, apenas sentindo a sensação do momento.
Ficaram apenas sentindo os lábios pressionando um no outro até se afastarem minimamente e encararem ambos os olhos... e voltarem a colar seus lábios, agora num beijo com línguas dançantes.
Rachel desceu seus lábios molhados até o pescoço de Louis, ambos ainda com os olhos fechados. Louis pendeu a cabeça para trás ao sentir a língua dela passar suavemente pelo seu pescoço.
- Eu e você podemos acontecer – Louis sussurrou sobre a orelha dela.
Rachel parou os beijos e abriu os olhos até a metade, deixando sua boca grudada no pescoço dele e pensando sobre sua frase. Era quase como um pedido; ou uma hipótese que apareceu na mente de Louis e ele apenas quis libertar por sua boca, deixando-a ouvi-lo enquanto sentia sua respiração bater em seu rosto.
Ignorando tudo a volta, Rachel apenas voltou a beijar o pescoço de Louis e fechar os olhos, e Louis pegou ela pelas coxas, pondo-a em seu colo, com suas pernas envoltas a sua cintura e seus braços a seu pescoço.
Era realmente um ótimo lugar para estar, para ambos.

Hello, people!! E olá Leitora Nova (Kat). Espero que esteja gostando da Fic.
E para as safadas: espero que tenham gostando do Hot não-Hot desse capítulo. Eu sinceramente não gosto do casal, que não é um casal, eu apenas quis criar um... Lance? OK.
Mas se vocês quiserem que o casal se fixe, é só comentarem.
E para a tristeza de vocês, NÃO, Rana não voltou.
Bem, é isso. Obrigadaaaaaa!!!

P.s: Segunda-feira passada foi meu aniverssáriooooo. Não é isso, masok. Tô com medo de trocar o endereço do blog, então nem troquei..... ainda....

Bjuss xxx