I Want You So Bad - Capítulo 14


- Sr Malik? – Uma voz fez-se ouvir pela sala de espera, chamando a atenção de Zayn, que estava com a cabeça caída entre as pernas abertas.
         - Sim?
         - Acompanhe-me – o Doutor quem o chamara pediu.
         Zayn seguiu o Doutor até esse parar a frente da porta de um dos quartos do corredor onde andavam.
         - É o quarto da Rana – ele explicou. – Os familiares dela... ?
         - Eles já sabem – Zayn assegurou. – Mas enquanto os pais não chegam, disseram que posso cuidar da situação.
         - Creio que é um rapaz responsável, então eu concordo. A garota bateu o crânio, mas, por sorte, não teve nenhuma fratura. Ah, sim! – O Doutor pareceu lembrar-se de algo. – Apenas uma rachadura, nada mais.
         - E está muito feio?
         - Se dissesse que não, estaria mentindo, mas não quero dizer que sim, então pense por si próprio. Mas a questão disso é que ela deve tomar muito cuidado, agora. A rachadura está em risco de alongar e poder abrir com qualquer batida que seja de leve à completa força.
         - Sim. – Zayn assentiu.
         - A memória. A memória dela... parece que sumiu de uns dois anos atrás. A garota disse que deveríamos estar em 2011, pelo que se lembre. Sobre isso, eu converso com os pais numa outra hora, preciso de tempo. Agora fisicamente, apenas uns arranhões bobinhos, mas que ela diz estar estragando sua beleza. – O Doutor terminou a frase gargalhando, sendo acompanhado por Zayn. – Apenas uma batida criou um ligeiro hematoma pequeno numa das têmporas, deixando um galo. Está impercebível. Mas muitos vasos sanguíneos estouraram, o que é pior. Mas já limpamos o rosto dela.
         - Muito obrigado.
         - Só fiz o meu trabalho. Você pode vê-la. Só vou assinar uns papéis e vou liberá-la. Ah, preciso que a faça vestir a roupa com que veio para cá. Acha que dá conta?
         Zayn assentiu relutante, antes de adentrar o quarto.
         - Oooi, princesa – ele cantarolou, enfiando a cabeça para dentro do quarto antes de adentrá-lo completamente e fechar a porta.
         Rana tinha uma compressa de gelo pressionada contra a têmpora. Ela encarou Zayn mortalmente.
         - Babaca!
         - Ei, calma aí, princesa – Zayn provocou. – Estou aqui para cuidar de você. Estou ao seu dispor. – Zayn curvou-se formalmente.
         - Eu vou te matar! – Rana tacou a compressa em Zayn, mas o mesmo se agachou antes que fosse acertado.
         - Aí quem vai sair perdendo será você... E o resto do mundo fêmea.
         - Se acha.
         - Me encontro! – Zayn corrigiu zombeteiro. – Você é muito chatinha, hein.
         - Não quero saber. – Rana cruzou os braços. – Quero ir embora.
         - Ah, claro – Zayn disse num tom irônico. – Porque você só precisa de mim para as mínimas necessidades.
         - Para de reclamar.
         - Quem está reclamando aqui é você. Vem, vou te ajudar a vestir a roupa.
         - Eu não vou vestir aquela roupa nojenta! – Rana protestou.
         - Ah, vai sim. Ou prefere voltar nua para casa?
         - Prefiro!
         - Que pirralha rabugenta.
         Rana virou as caras.
         - Tudo bem – Zayn disse.
         O moreno se aproximou dela, pegando-a pela cintura e pondo a mesma sobre seus ombros, enquanto ela soltava alguns gritos agudos, que irritavam os ouvidos de Zayn.
         - Dá pra calar a boca?
         - Não vou calar a boca! – Ela gritava. – Me coloca no chão!
         - Você tem que colocar a roupa.
         - Eu sabia que você era um tarado.
         Rana gritou.
         - Para de gritar! – Zayn insistiu.
         - Tá. Depois eu deixo você compor sua música chamada "Eu sabia que você era um tarado"¹ para mim, mas, agora, você vai se vestir.
         - Seu inútil!
         - Já disse para parar de gritar.
         - Vou gritar até você me largar! Me tirem daquiiii!
         - Eles sabem que estou tentando te vestir. Gritar não vai adiantar.
         Ela gritou novamente.
         - Estou sendo estuprada por um agente da CIA!
         - Não sou um agente, merda!
         - Você também disse que não era estuprador!
         - Para de gritar.
         - Não, não vou parar! – E gritou novamente.
         - Você deve estar irritando os outros pacientes, sua louca.
         Rana continuou gritando. Zayn rosnou, irritado, e pôs a garota no chão, que parou de gritar confusa.
         - Vai colocar a roupa! – Zayn ordenou.
         - Não! – Rana cruzou os braços de modo infantil.
         - Vou ter que te pôr no colo de novo?
         - Olha aqui, eu não vou vestir aquela porcaria!
         - Ah, vai sim!
         - Quem vai me obrigar? – Rana perguntou desdenhosa.
         - Eu.
         De um segundo ao outro, Zayn pôs as mãos no vestido de Rana e retirou do corpo dela, deixando-a seminua  as roupas íntimas à mostra.
          - Safado! – Rana exclamou, tentando ao máximo esconder seu corpo com os braços e mãos, encolhendo-se.
         - Agora eu quero ver como você vai sair daqui.
         - Canalha! Me dê isso, agora!
         Rana pulou no pescoço de Zayn, tentando pegar o vestido, mas ele pôs os braços para trás, impedindo-a de alcançá-los. Então ela desceu de seu pescoço e correu para trás de Zayn, mas o mesmo deu uma volta rápida e passos para trás. O moreno caía na gargalhada assistindo a desgraça de Rana.
         Ela começou a arfar, enraivecida. Zayn poderia dizer que de sua cabeça saia fumaça.
         - Garoto, isso é sério – Rana disse arfante. – Me dê essa droga, por favor?
         - É feio, não combina com você. Não, não vou te dar nada, sua birrenta.
         Rana rosnou.
         - O quê? – Zayn perguntou veemente. – Não tenho medo de gatinhas, não. Pode vir pra cima.
         Ele posicionou-se a frente da janela do quarto, encarando a garota, com cinismo. A janela estava cerrada, mas Zayn tratou de abri-la e deixar sua mão com o vestido para fora, assim, ameaçando jogá-la.
         - Não – Rana choramingou.
         - De qualquer jeito, se eu jogar ou não, você vai ter que colocar aquela roupa – Zayn disse, antes de, realmente, jogar a roupa do Hospital pela janela.
         Rana bufou e caminhou até uma cômoda, onde havia as suas roupas dobradas, em cima.
         - Vira! – ela ordenou.
         - Pra quê? – Zayn sorriu sacana. – Não preciso nem dizer que já vi muito mais que isso, preciso?
         Rana pressionou os lábios, criando uma bela linha nos mesmos. Iria dizer algo, mas preferiu se calar. Então virou de costas para Zayn e pôs-se a vestir-se.
     Zayn riu satisfeito.



A  D



- O Doutor disse que você já, já pode ir para casa – Harry informou assim que adentrou o quarto de Verginia. O quarto de Hospital. – Seus pais estão preocupados. – Seu tom de voz era tão cândido. Como se tudo aquilo fosse normal.
         Talvez já estivessem acostumados com o Hospital.
         - Desde quando você virou meu responsável mesmo? – Verginia perguntou veemente.
         - Desde nunca – Harry disse indiferente.
         - Vem se mostrando muito responsável, Sr. Milward.
         - Eu só... – Harry interrompeu-se, erguendo uma sobrancelha. – Milward? – Verginia assentiu. – Sério isso?
         - Se você pode me encabular na frente de milhões de pessoas, eu posso fazer o mesmo. Começando a te chamar por esse nome aí. – Verginia cruzou os braços.
         - Encabular, encabular – Harry murmurou pensativo. – Está aí uma palavra que não existe no meu dicionário.
         - Esse é o resultado de quem não prestava atenção na aula de Literatura.
         - A questão é que ninguém consegue me encabular.
         - Fiquei sabendo – Verginia ironizou.
         - Tudo bem. – Harry ergueu os braços em rendição. – Eu me rendo. E agora é pra valer. Não vou perder meu tempo com pessoas infantis como você. Você quer que eu fique longe? Eu vou ficar longe. Agora o que eu mais quero de você é distância. Nem sei o que estou fazendo aqui ainda. Eu devia ter te deixado morrer com aquele monstro na sua perna. Eu. Cansei. Cansei de viver com crianças como você. Até a Carly é mais madura. Sabe o motivo de eu gostar de mulheres mais velhas? O motivo é esse! E eu nunca, nunca na minha, vou conseguir gostar de uma garota mais nova. Então se mostre uma pessoa mais madura! Aí, quem sabe, eu possa ser outra do seu gosto.
         Dito aquelas palavras, Harry saiu frustrado do quarto, batendo a porta com tudo e deixando Verginia completamente assustada com aquelas palavras.
         As palavras ficaram rondando sua cabeça. Nunca na minha vida vou gostar de uma garota mais nova.
     Sentiu-se uma pessoa pior. E sozinha.



A  D



Louis e Eleanor riam de algo muito engraçado que o primeiro acabava de contar na sala de estar. Rachel se encontrava trancada no quarto de hóspedes, arrumando umas peças de roupas no closet. As peças de roupas que pedira para o irmão “contrabandear” de seu quarto – e talvez não apenas as roupas. Sim, o irmão era o único de sua família que sabe onde a irmã estava.
         Louis parou de rir subitamente, pondo uma mão em sua cabeça e expressando uma careta que assustou Eleanor.
         - O que houve? – ela perguntou preocupada.
         - Ai, sei lá – Louis sussurrou. – Parece que deram um soco na minha cabeça, começou a doer.
         - Me deixa resolver isso – Eleanor disse sorridente, antes de se inclinar sobre ele e dar um beijinho em sua testa.
         Ele sorriu agradecido.
         - Bem, não era preciso, mas OK. – Louis riu.
         - Bem, eu acho que preciso ir – Eleanor disse. – Preciso estudar para a prova. – Ela levantou-se do chão, onde estavam sentados.
         - Não, Els, ficaaa – Louis choramingou, puxando o braço da namorada.
         Eleanor riu.
         - Não posso, Lou!
         - Por favor!
         - Lou... – Eleanor encarou Louis seriamente e franziu o cenho. – Você está lacrimejando?
         - Ficaaa!
         Louis chorava. Literalmente. Lágrimas caiam de seus olhos e ele fungava.
         - Louis, você está chorando!
         - Não vá!
         Eleanor ajoelhou-se, ficando frente a frente com Louis, e secou suas lágrimas.
         - Mas, meu amor, eu preciso ir.
         - Eu vou sentir saudades! – Louis teimou.
         - Ugh! – Rachel surgiu na sala, chamando a atenção de Eleanor. Apenas dela. – Que ceninha. – Então saiu em direção à cozinha.
         - Els – Louis chamou risonho. – Você está engraçada.
         Ele desatou a rir, mas logo voltou à posição de dor na cabeça.
         - Rachel! – Eleanor chamou. – Rachel, né?
         - Yeah.
         - Acho que Louis deve ir ao Hospital.
         - Ah, sério? E você quer que eu o leve? Sem chances, colega. Eu estou cansada de Hospitais. Minha amiga já esteve lá umas cem vezes em apenas uma semana. Sem essa. Estou cansada.
         - Rachel, ele precisa ir! Estou preocupada e não posso deixar de estudar. É importante!
         - Ele nem deve estar tão ruim.
         Após Rachel pronunciar-se, Louis inclinou-se sobre o tapete e vomitou ali, recebendo uma par olhos esbugalhados para cima dele.
         - Nojento – Rachel disse. – E eu não vou limpar.
         - Não tem como você ser mais compreensiva e levar o meu garoto ao Hospital? – Eleanor perguntou já irritada.
         - Espera. – Rachel pareceu pensar por um momento e se aproximou de Louis, levantando a cabeça dele pelos cabelos.
         - Vai machucar ele! – Eleanor repreendeu.
         - Louis, seja sincero – Rachel começou. – Você comeu os meus brigadeiros?
         - Comi, comi... Comi? Comi sim, comi sim! – Louis balbuciava. – Comigo um.
         - Seu idiota! – Rachel gritou, largando a cabeça dele.
         - O que aconteceu? – Eleanor perguntou, vendo a euforia da outra garota.
         - Merda. Merda!
         Louis voltou a sentar, um pouco fraco.
         - Louis? – Eleanor chamou. – Você está bem?
         - Estou com sono – Louis disse, repousando sua cabeça no ombro de Eleanor. – Fraco.
         - Eleanor, você pode ir – Rachel disse. – Eu cuido dele.
         - Tem certeza? Agora eu fiquei preocupada.
         - Tenho! Vá logo, antes que eu deixe ele morrer.
         Eleanor retirou-se rapidamente. Rachel encarava o garoto sonolento de olhos fechados e boca entreaberta sentado no chão, com a cabeça apoiada no sofá.
         - Não era mesmo chocolate, não é? – Louis perguntou lerdo.
         Rachel riu fraco.
         - Não, não era. Bem, boa parte era, mas o restante... – Ela meneou a cabeça. – Você é mesmo um burro.
     - Pode me processar.



A  D



- Ér, b-boa noite – Niall cumprimentou ao homem que lhe abrira a porta, gaguejante.
         - Quem é você? – o homem  Elliot, pai de Alice – perguntou rabugento.
         - Ahm, s-sou Nnn...
         - Dá pra parar de gaguejar? – Elliot interrompeu-o.
         - Sou Niall, senhor.
         - E o que quer aqui, Niall?
         - Alice está?
         - Sim, está.
         - E eu posso falar com ela?
         - Não!
         Niall encarou o homem, cético.
         - Ér, sou amigo dela.
         - Primeiro você me diz quais são suas intenções com minha filha, aí eu posso pensar se te deixo falar com ela. E eu duvido muito que você gosta de estar nesse campo de amizade. Eu já fui adolescente, meu amigo.
         - Ahm, então eu volto outra hora...
         - Não, que isso. Não vá. Diga!
         - Dizer o que?
         - O que você pretende com a minha filha?
         - Apenas a amizade dela. É que a gente meio que discutiu um tempo atrás...
         - Você discutiu com a minha filha? – Elliot gritou.
         - Não, senhor... !
         - Não me chame de Senhor!
         - OK, senhor, mas não sei seu nome.
         - Elliot!
         - Sr Elliot...
         - Elliot! Apenas Elliot!
         - Elliot – Niall corrigiu-se, com seu corpo ereto, mas calmo, e menos exasperado quanto antes.
         - Você já chegou a magoar a Alice?
         - Acho eu que não. – Niall deu de ombros. – Isso você tem que perguntar a ela.
         - Alice! – Elliot gritou, sem tirar seus olhos de Niall, assustando o mesmo.
         - Sim, pai? – Alice apareceu atrás do pai, e assustou-se também ao ver o loiro. – Niall?
         - Oi. – Niall sorriu lerdo.
         - Alice, esse rapaz aqui, com um sotaque horroroso, já chegou a te magoar alguma vez? – o pai perguntou. – Quero que me responda sinceramente.
         Alice balbuciou algumas palavras, mas conseguiu respondeu um não quase inaudível.
         - Tem certeza? – Elliot insistiu.
         - Sim, papai. – Alice bufou. – O que quer aqui? – ela perguntou ao Niall.
         - Um momento! – Elliot intrometeu-se. – Eu não dei autorização para conversarem.
     - Pai, pelo amor de Deus! – Alice repreendeu. – Deixa eu conversar com ele, vai. – Ela empurrou-o até a sala e quando voltou até Niall, fechou a porta atrás de si.



A  D



Rachel apareceu no quarto de Louis, onde ele estava deitado em sua cama relaxadamente – muito relaxadamente. Ela tinha uma seringa, uma linha silicone e uns curativos em mãos.
         - O que é e pra que é? – Louis perguntou, apontando para a seringa, que tinha um conteúdo líquido dentro. Sua voz estava esganiçada, sua garganta parecia muito seca.
         - É soro – Rachel disse. – É muito pouco, eu preciso mesmo é de uma bolsa de soro, mas tudo bem. Acho que não sujou muito seu corpo. Não é muito eficaz, mas ajuda um pouco. Bem, só não garanto nada, mas vamos tentar.
         - Tudo bem – Louis disse, ajeitando sua posição na cama, sentando.
         Rachel amarrou o silicone no braço de Louis, bem firme, e tratou de procurar por uma veia na parte posterior do cotovelo. Ela também teve a visão de algumas tatuagens ali no braço do rapaz.
         - Ai, meu Deus! – Louis murmurou. – Você não vai me matar não, né?!
         Rachel apenas riu. Ela conseguiu achar a veia e logo injetou a agulha nela.
         - Oh – Louis reclamou. – Não sinto nada.
         - Você está anestesiado – Rachel explicou. – A heroína fez isso.
         - Eu sabia que quando dizem que você é uma drogada... sempre dizem no sentido literal.
         Rachel riu fraco.
         Ela fez um curativo digno de Clínicas Hospitalares acima do furo que causou e encarou Louis, séria.
         - Por que se droga? – ele perguntou, após uns minutos em silêncio.
         - Não consigo parar. Eu bem que tento, mas... sou muito fraca.
         - Ei... – Louis chamou a atenção dela, que havia abaixado a cabeça. – Pode soar um pouco clichê, ou brega, para o momento, mas... você... é mais forte do que pensa.
         Rachel continuou encarando Louis, assim como ele fazia com ela. E ela abriu um ligeiro sorriso lentamente.
         - É clichê e brega – Rachel concordou. Sua voz parecia mais alegre. – Mas eu gosto disso. Obrigada.
     Sorriram um para o outro.



A  D



- Desculpa pelo meu pai – Alice lamentou, após um tempo em silêncio entre ela e Niall ali a frente da porta da casa da garota. – Às vezes ele é meio careta.
         - Se for só às vezes eu desculpo – Niall disse risonho, tentando soar brincalhão e fazer Alice rir com ele, sem sucesso.
         - O que você quer? – Ela cruzou os braços.
         Niall pensou. Seus olhos semi-arregalados, que procuravam algum ponto em qualquer canto, e boca entreaberta confirmavam isso.
         - Mmme desculpa! – Niall surpreendeu Alice com um surto na voz, segurando-a fortemente pelos ombros, quase a levantando do chão.
         - Pelo o que, Niall?
         - Por ter dito aquelas coisas. Na verdade, eu nem lembro direito o que disse, e se foi algo ruim. Eu só estava nervoso. Não quero que as fãs venham com ódio para cima de nós, você sabe. E a mídia...
         - E você se importa!
         - Eu sou sincero. Eu me importo sim. Mas me entenda! Me importo mais com você!
         - Ah, se importa?! – Alice perguntou desdenhosa. – Então assuma que é um covarde e tem medo, como você falou, das fãs e da mídia.
         - Não disse que tenho medo.
         - Quando era com a Lovato você logo queria espalhar até para um país desconhecido que a conhecia. Tem vergonha de mim? “Niall Horan está saindo com a caçula da Flower Tear” – Alice interpretou.
         - Não entenda assim. – A voz de Niall era num tom lamentado.
         - Eu gosto muito de você, Niall, muito mesmo. Mas você não me dá escolha se não ficar longe.
         - Mas eu também gosto de você.
         - Eu não vou me dar ao trabalho de ficar perto de você sem ao menos poder dizer que... você é meu.
         Niall abaixou a cabeça.
         Um silêncio surgiu entre eles. Ao menos, a rua ali era demasiada calma.
         - Eu também não – Niall murmurou.
         Alice bateu as palmas na perna.
         - Viu só? E em pensar que, quando voltei, você teve a cara de pau de sussurrar no meu ouvido que me queria e que iria me ter. Se você pensava desde o início que seria fácil me ter sem ninguém saber, você é um babaca. Tchau, Niall.
         Ela preparou-se para entrar, mas o loiro puxou-lhe pela mão, criando algo entre ambos como choque elétrico. Algo que sentiam sempre juntos, mesmo apenas pelo olhar.
         Não podiam negar; estavam apaixonados.
         - Apenas me dê um tempo para ampliar tudo na minha mente – Niall praticamente suplicou.
         - O que exatamente você quer deixar mais amplo nessa sua mente, Niall? – Alice perguntou visivelmente impaciente.
         - Você vai ver, eu sei que vai. Mas precisa esperar. Então? Você me dá o tempo necessário.
         Alice parou para pensar no que exatamente Niall falava sobre. Mas não encontrara nenhuma resposta, então apenas assentiu um tanto incerta, fazendo sua cabeça dar umas pausas bruscas durante o assentimento.
         Niall sorriu, fazendo o coração de Alice acelerar apenas muito mais rápido que antes já estivera.
         O loiro puxou a garota pela mão, que ainda segurava, e rodeou-a com seus braços, criando entre eles um abraço aconchegante, que apenas sentiam um com o outro. Era mais especial.
         Era um abraço tão prazeroso que fez ambos cerrarem os olhos.
         Niall roçou o rosto no de Alice, virando-o, um pouco incerto de seus pensamentos, mas aproximou seus lábios do canto dos de Alice, e deixou um ligeiro selinho ali. Deixou a garota sedenta por um beijo de verdade quando se afastou lentamente, ambos sem abrirem os olhos.
         Mas antes mesmo de sentirem seus corpos desgrudarem, eles encaravam os olhos um do outro.
     - Até mais! – Niall despediu-se.



¹: Como a música da TayTay. "I knew you were trouble when you walked in... ♪". (ei, eu gosto!)

Hey there!! Então, já vi que ninguém quer escrever Fanfics. OK!

Obrigada pelos comentários e por estarem acompanhando a Fic. Obrigada por me aturarem.

Styleskisses (prefiro o Malik, mas OK)


Comunicativo: vou mudar o endereço do Blog para ourkryptonites.blogspot.com.br no dia 30 de março.

8 comentários:

  1. Eu ri na parte da Rana com o Zayn kkkkkkkk, awn coitadinho do Boo...eu tbm adorooo essa musica da Taylor, CONTINUA! >.<

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  2. a mais velha é a mais imatura '-'

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  3. troca de casais de novo !!!
    Rana e Harry
    Vivi e Zayn
    Alice e NIall
    Rachel e Louis
    faz hottttt desses casais !!!!!!

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  4. Faz hot pfffffff !! 2º temporada e só teve apenas 3 hots poxa :c

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  5. Muito bom, mas vc tem que fazer a Rana ficar mais responsável slá, ela ta muito imatura, tomara que a Vivi se recupere . Tomara que descubram o que há de errado nessa bebe e na irmã ! Hot por favor, precisamos de hot

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  6. geral dizendo que eu to imatura .. kk gente quem escreve não sou eu . ae eu sou muito safada vem que vem. ta parei '-' continua rindo muito, espero que eu me recupere pq sério, patricinha ? conta outra

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  7. Nova leitora, li desde o começo kkkkkkk, bom minha opinião é que realmente a Rana ta meio imatura e eu gostaria muito que tivesse hot, é troca os casais seria uma boa ideia, ciumes .. raiva, odio, brigas , sexo, ta faltando isso poxa, continua , obs: não tenho conta ;/

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