- Mas o que
foi aquela indireta que seu pai te mandou, hein, Ray? – Rana perguntou.
Já estava de madrugada, e as cinco amigas acampavam no
quarto de Nathalie. As luzes permaneciam ligadas, enquanto todas conversavam,
sem sono algum.
- Ele tá
ficando velho, e você sabe como os velhos são – Rachel disse. – Todos
patéticos.
- Aah, você
vai ficar assim também, um dia – Alice disse.
- Vamos mudar
de assunto? – Rachel pediu.
- Eu quero
dormir – Nathalie disse. – Vocês sabem, eu sofro de hipersonia, então podem
conversar à vontade. – Ela puxou o edredom, tapando a cabeça.
- Acho que
também vou dormir – Rana disse, sonolenta.
- Sabe –
Verginia disse – , eu dormiria se não fosse pelo quarto.
- Ei! –
Nathalie protestou, destapando-se do edredom.
- Desculpa,
gata, mas isso aqui é um horror – Verginia disse. – Literalmente.
O quarto de Nathalie era mesmo literalmente um horror
– pelo menos para algumas delas. Pôsters de bandas de Metal, outros quaisquer
assustadores, móveis escuros, e o pior e mais esquisito; um espantalho. Boa
noite, meninas!
A D
Os garotos não pensavam nem na palavra ‘dormir’. Nem
podiam. Os cinco amigos estavam juntando seus pertences em suas bolsas – dignas
para o sexo masculino – , após encerrarem o ensaio da turnê que estava para
começar.
- Eu to
começando a estranhar o comportamento daquelas garotas – Harry disse,
pendurando a bolsa em seu ombro.
- Talvez a
tal da Eve não goste de você – Louis disse. – Pode dar um belo de um romance. –
Sorriu maroto.
- Nem pensar!
– Harry negou.
- Verdade –
Liam começou. – Eu apoio... Herginia.
Os quatro amigos de Harry desataram a rir, deixando-o
pasmo.
- Isso não
foi engraçado.
- Tem razão.
– Niall reprimia o riso. – Haylor é pior.
Os quatro riram novamente.
- Tá, isso é
uma coisa que aconteceu há meses.
- Tá, mas e
que tal ‘Varry’? – Zayn perguntou.
Riram novamente.
- Cara – Liam
soluçava de tanto rir – , eu estava pensando; Dá pra formar tantos nomes com
‘Arry’, seja feminino ou masculino.
- É verdade –
Louis concordou. – Como Barry...
- Mas esse é
com ‘a’ ou ‘e’? – Niall perguntou.
- Tanto faz –
Zayn disse.
- Carry,
Darry... – Liam continuou.
- Farry,
Garry, Harry, Jarry... – Zayn
acrescentou, frisando o nome do amigo.
- Esse é com
‘e’ – Niall disse.
- Também pode
ser com ‘a’ – Zayn retrucou.
- Karry, Larry – Louis gritou o último nome e
envolveu o amigo com cachos, ao lado, com seus braços, sorridente.
- Como a
gente chegou nesse assunto mesmo? – Niall perguntou. O cenho franzido.
- Nomes com
‘Arry’, Varry, eu apoio Herginia – Zayn pensava – , Eve – gritou.
- Eve – Liam
confirmou. – Como esse ficaria com ‘Harry’?
- Ah, não –
Harry resmungou. – Chega de criar nomes.
- Heve. –
Zayn deu de ombros.
- OK, isso tá
chato – Louis disse.
- São ciúmes.
– Niall meneou a cabeça.
- Rapazes –
Simon surgiu na arquibancada do Estádio, chamando-os. – Estive procurando
vocês. Vamos, pois já vão trancar os portões. Vamos!
Os garotos puseram-se a andar, descendo o enorme palco
ali construído, até o estacionamento do Estádio, mas continuaram a conversar.
- E se
mudássemos de assunto, ou melhor, casal? – Niall sugeriu.
- Vai dizer
que desencalhou, também, Niall – Harry zombou.
- Quando o
assunto não é você, você zomba com a cara dos outros – Niall reclamou.
- Te irritei?
- Não, é
que... Alice disse ‘não’ ao meu pedido de namoro.
- Ah, eu já
esperava isso – Louis brincou.
Niall encarou Louis, enraivecido.
- Cara, você
sabe que duendes não podem se irritar – Zayn brincou também.
- Ah, cala a
boca, Malik! – Niall elevou o tom de voz. – É de você mesmo que eu queria
falar.
- Sobre?
- Sobre?
Sobre Zana. – Niall frisou bem o
nome, a ponto de dizê-lo de modo bem lento. – Conhece.
- Não. Zana
não existe.
- Como não? –
Liam perguntou. – Você acha que nenhum fotógrafo teve a chance de tirar umas
fotos de vocês, diga-se de passagem, dançando?
- É, não
estávamos mesmo dançando.
- Estavam se
pegando. – Harry sorriu, maroto.
- OK, talvez
eu tivesse convidado ela para... passearmos, ontem... Não sei.
- E. Você.
Não. Nos. Disse. Seu cretino. – Louis disse pausadamente, num gesto e tom
afeminado.
- Jennifer
está surgindo nas telinhas, crianças – Liam brincou.
- E o que
aconteceu? – Niall perguntou a Zayn, interessado mais na história dele.
-
Conversamos, andamos a peladinho... – Zayn começou. – Ah, espera aí. Estamos
parecendo um grupo de mulheres solteiras, que estão conversando sobre os caras
que acabaram de conhecer.
- Concordo
com Zayn – Niall disse. – Mas vocês se beijaram, é só o que quero saber.
- Sim, nos
beijamos.
Os quatro amigos cercaram Zayn e começaram a dar
pulinhos e uivos de alegria. Josh e Dan, que passavam pelo extenso corredor,
que ia até o portão, avistaram os garotos saltitantes e entraram na
brincadeira.
- E aí,
caras! – Josh cumprimentou, ao pararem de pular.
- E aí! – Dan
cumprimentou.
- Hey, cadê
Jon e Sandy? – Liam perguntou.
- Já foram
embora – Dan respondeu. – Viemos procurá-los. Vocês estavam demorando.
- Perdidos na
conversa, Dan – Louis disse.
- Daniel para
você, Louis. Daniel para você – Dan brincou ter autoridade.
- Vamos indo,
crianças – Liam disse, começando a andar novamente.
- Ah, vai se
foder, Liam – Zayn reclamou.
- Crianças;
sei – Louis comentou, sarcástico.
A D
O relógio marcava 06: 56 AM, mas as meninas não
ousavam mexer um músculo sequer. Algumas delas. Verginia acordou, sentindo
alguém a cutucar na costela. Ela apenas deu um tapa na mão da pessoa, que
recuou, e voltou a, pelo menos tentar, dormir. Mas a pessoa era insistente e
continuou cutucando-lhe a costela. Verginia abriu os olhos lentamente, vencida,
e deparou-se com um rosto deformado a encarando. Freddy Krueger? Verginia deu
um grito de horror e se afastou da pessoa, que começara a gargalhar. Nathalie
levantou a máscara de borracha, deixando-o ainda a cima de sua cabeça, e
mostrou seu enorme sorriso vitorioso enquanto assistia o medo de Verginia, que
agora se encolhia na parede, abraçando os joelhos.
- V-você me
assustou, porra! – Verginia esbravejou, trêmula.
- Desculpa?
Essa foi a intenção – Nathalie disse em tom óbvio.
- Nunca mais
eu durmo aqui. – Verginia levantou do chão. – Você não sofria de hipersonia?
Como levantou tão cedo?
- Sabe que eu
também não sei? – Nathalie deu de ombros, formando uma linha perfeitamente fina
em seus lábios.
- Vamos
acordar elas – Verginia disse.
- Acorda você
– Nathalie disse e se retirou do quarto, deixando Verginia pasma.
- OK, então.
Verginia rolou os olhos pelas três amigas, que dormiam
no chão, sobre seus colchonetes.
- Barulho,
água... – Verginia pensava em voz alta, numerando com seus dedos. – Hum.
Verginia aproximou-se de Alice e ajoelhou-se na frente
dela, que dormia de lado. Ela molhou o dedo indicador e o encostou no ouvido de
Alice, fazendo-a acordar sobressaltada, coçando a orelha com a palma da mão.
- Que merda
foi essa? – Alice perguntou, berrante.
- Meu dedo no
seu ouvido. – Verginia riu maleficamente. – Tá na hora de levantar. Acorda as
outras. – Verginia saiu.
Alice ainda tinha os olhos semiabertos, devida
claridade do sol, que adentrava o quarto pelas frestas da cortina persiana. A
garota decidiu acordar Rachel. Caminhou até ela e pôs a mão em sua boca,
pressionando, e com a outra mão, usou o dedo indicador e o polegar para
pressionar o nariz dela. Rachel começou a mexer uns músculos, mas não abriu os
olhos. Até que ela se desespera e começa a dar tapas nas mãos de Alice, que
gargalhava exageradamente.
- Sua vagaba!
– Rachel praguejou.
- To descendo
– Alice disse antes de se retirar do quarto, ainda rindo da brincadeira que
fizera com a amiga.
Rachel nem precisou pensar. Ela logo avistou a gaiola
de rato a cima da cômoda ao lado da porta e sorriu malignamente. Rachel andou
até a gaiola e pegou o pequeno ratinho branco de dentro, e caminhou até Rana, com
ele em suas mãos. Ela agachou-se por cima de Rana, que dormia de bruços,
levantou a camisola dela e pôs o ratinho em suas costas, pondo a camisola de
volta em seguida. Rachel sentou-se no chão, cruzando as pernas em borboleta e
assistindo os movimentos do ratinho, sorridente. Rana franziu o cenho, ainda
com os olhos cerrados, mas logo os abriu, enxergando ofuscadamente sua amiga
Rachel, começando a gargalhar maleficamente. Rana arregalou os olhos e levantou
num pulo, gritando e coçando as costas.
- Calma, Rana
– Rachel disse, risonha. – Ele já caiu.
- Argh! –
Rana grunhiu. – Essa desgraça incomoda. Ai, essas patinhas geladas. Ugh! Hoje
você pegou pesado.
- Pior que a
água quente?
- Pior.
- Pior até
que ascendeu um isqueiro no seu coro cabeludo?
- Tá, esse
dia foi horrível, mas esse rato, ah, esquece – Rana balbuciou. – Mas então eu
fui a última?
- Foi. Ah,
sacanagem. Eu ia prender a respiração de alguém hoje.
- A
desgraçada da Alice fez isso comigo! – Rachel berrou, indignada. – Eu quase
morri. Vem, vamos descer.
A D
Rachel havia acabado de chegar a sua casa, após passar
a madrugada e o início do dia com as amigas. Jogou a bolsa na cômoda que se
encontrava no hall de entrada e espreitou os olhos pela sala, encontrando seu
pai sentado no sofá, cabisbaixo. Na mesa de centro, que ficou entre a filha e o
pai, havia uma seringa, e uns saquinhos com um e um elemento branco dentro
deles, caixas de cigarro, isqueiros, e garrafas de bebidas alcoólicas, como o uísque
Red Label, a Bacon Vodka, e Absinto. Rachel engoliu em seco.
- Pai...
- Heroína,
Cocaína... Eu podia te prender, sabia? – Carl interrompeu-a. – Você está usando
drogas, na minha casa, esse tempo todo, e eu não sabia. – Ele dizia sem ao
menos levantar o olhar.
- Eu... Só
queria...
- Há quanto
tempo, Rachel? – Carl elevou o tom de voz.
Rachel encarou o chão e começou a pincelá-lo com o pé.
- Desde os
dezesseis.
- Porra,
Rachel! – Carl encarou a filha e levantou num pulo. – Desde os dezesseis? Por
quê?
- Eu estava
sozinha num beco aí, e uma galera me parou e me ofereceu. – Rachel também
elevou o tom de voz. – Eu aceitei, e daí foi. Eu não consigo parar.
- E como você
explica as bebidas? Como essas bebidas estrangeiras chegaram aqui?
- Importação,
pai.
- Esse Red
Label tem 103 anos. 103 anos, Rachel!
- Quanto mais
velho melhor, não é, pai? – Rachel perguntou com veemência.
Carl não queria acreditar no acabara de ouvir. Fora
ele mesmo quem ensinou todas aquelas poucas vergonhas para a filha e não
enxergava isso.
- Você vai
parar com isso – Carl declarou, recolhendo as coisas sobre a mesa de centro.
- O quê? Não.
Você não pode tirar isso de mim.
- Eu posso
sim.
- Foi aquele
cachorro, não foi? Eu vou matar ele.
- Ele fez o
trabalho dele.
- Eu sabia
que você trouxe ele aqui pra isso. Eu odeio você!
- Eu tenho
que proteger minha família. Eu já desconfiava disso.
- E eu tenho
que alimentar o meu vício.
- Seu vício
vai aumentar cada vez mais, e sabe o que vai acontecer? Você vai morrer.
- Cala a
boca! – Rachel berrou, tapando os ouvidos com as mãos.
- Tá com
medo. Então para de usar essas merdas.
- Não!
Rachel correu até a porta, abriu-a e correu para fora.
Seu gritava por ela, mas ela não voltava.
A D
- Por que
será que a Ray foi embora tão rápido, hein? – Verginia perguntou.
- É, ela
podia ficar mais tempo com a gente – Alice disse. – Temos que aproveitar as
férias.
O relógio marcava 10: 05 AM, e agora as meninas usufruíam
da piscina de Alice e Nathalie, numa manhã não muito quente.
- Cara, é
verdade – Rana disse. – Estamos de férias. Podíamos viajar, ou algo assim.
- Não vai
ficar com saudades do Zaza, não, Rana? – Nathalie provocou.
Rana fez careta para Nathalie.
- Nem – Alice
começou. – Podíamos chamar os garotos. O que acham? “Flower Tear e One
Direction numa viajem excitante”. – Alice gesticulou.
- Como da última
vez que Harry e Verginia quase se comeram na praia? – Rana zombou.
- Eu to
dormindo – Verginia disse, apoiando a cabeça na borda da piscina e fingindo
roncar em seguida.
- Então,
vamos marcar isso – Nathalie disse.
- Ah, deixa para
depois – Alice disse, mergulhando em seguida.
- OK – Rana condordou.
Nathalie assistiu Verginia mergulhar e nadar por
debaixo d’água. Virou seu olhar para Rana, que relaxava na borda da piscina e
cutucou-a.
- Podemos
conversar? – Nathalie murmurou.
- Pode falar.
– Rana ficou de frente para Nathalie.
- Aqui não.
Na cozinha.
- Vamos lá.
- Vai indo.
Alice também vai participar.
- OK.
Rana saiu da piscina e entrou na casa, ou seja, na
cozinha. Verginia emergiu à superfície e rolou os olhos por todo o local.
- Onde Rana
foi?
- Na cozinha –
Nathalie respondeu. Alice aproximou-se das amigas. – Alice, vem comigo na
cozinha?
- Vou, sim. –
Alice assentiu.
- Eu também
vou – Verginia disse.
- Não, fica –
Nathalie impediu. – Por favor.
- Tudo bem. –
Verginia franziu o cenho.
- Vem. –
Nathalie puxou Alice, que estava confusa, assim como Verginia, até a cozinha.
- Eu não
aguento mais – Nathalie declarou ao chegarem na cozinha.
- O que, gata?
– Rana perguntou.
- Não consigo
mais guardar aquele segredo.
- Tá falando
da... – Alice hesitou.
- Sim, estou
falando da Verginia. Não dá. Toda que vez que olho para ela, eu vejo que ela
sente que algo em si está faltando. E só em pensar que sei o que falta... Ela
tem que saber.
- Ela pode
sofrer sabendo – Rana disse. – Sem chances.
- É caso de
necessidade, garotas. Ela tem que saber que ela é...
- Por favor –
Alice interrompeu – , não diga a palavra. Só de ouvir eu sinto um frio passar
pela minha espinha.
- Temos que
dizer – Nathalie insistiu.
- Eu não
tenho coragem – Rana disse.
- Muito menos
eu – Alice disse.
- Pior que eu
também não, muito menos sozinha. – Nathalie bufou.
- Já sei –
Rana disse. – Quem provocou isso tudo foi... ?
Alice e Nathalie se entreolharam.
- Harry,
gente – Rana disse em tom óbvio. – Ele provocou isso.
- Está
dizendo que a culpa é dele? – Alice perguntou, incrédula.
- Claro que
não, Rana. Esterilidade não é nenhum tipo de DST.
- Mas foi ele
quem ajudou os pais dela a descobrirem que ela é estéril e não pode ter filhos.
– Rana deu de ombros.
- Como é que
é? – Verginia invadiu a cozinha, abrindo a porta exaltadamente.
O semblante de Verginia mostrava desespero e
descrença.
- Verginia...
– Rana começou, incapaz de terminar.
- Eu sou
estéril e ninguém nunca me disse.
- É –
Nathalie pronunciou-se. – Esse foi o melhor jeito dela saber.
- Por que
guardaram isso de mim? – Verginia continuava parava na porta. – O-o problema é
com-migo e... E... – Os olhos de Verginia reviraram e em seguida Verginia
encontrava-se caída ao chão.
As três amigas correram até Verginia, chamando pela
mesma. Agacharam-se até ela e tentaram de tudo para acordá-la. Sem sucesso.
Oh God ! O que mais me deixou xocada foi o fato de Verginia ter Aids (eu acho), enfim, estéril ? coitada dela ;/ e Rachel usando Drogas .. ela vai se internar? Chesus ! Curiosa hem ;/
ResponderExcluirAcho que Rachel vai fugir de casa porque o pai dela vai querer internar ela
ResponderExcluiresse capítulo foi bem trágico, continua !!!
ResponderExcluirtenho a declarar que seu blog fala muito da vida real, da realidade e isso é bom !
ResponderExcluirnossa ! nunca imaginaria que a vivi tinha DST
ResponderExcluirSerá que vai interferir na fama? espero que não ! Mas enfim, acho que elas ganhariam mais fama do que perderiam . Continua, interessante
ResponderExcluiramo você, amo seu blog, vc é uma fofa! continua
ResponderExcluirCaramba, eu fiquei muito triste ! Mas Rachel a sua ultima postagem teve gifs do Zayn fazendo careta, o que exatamente aconteceu ?
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk Gente Esterilidade é quando ñ se pode ter filho, ñ é AIDS....bem eu fiquei triste por isso e pela Ray :( ...e bem veei a Ray é viciada, masoque?? tragico esse cap hahaha..OMG quantos mistérios serao revelado?! CONTINUAA (bem eu ñ sei se meu 1 comentario foi, mas se foi ele foi incompleto e errado, por isso comentei de nv) bjss *-*
ResponderExcluir