A garotinha
saltitava alegremente pela calçada da
Victoria St., cantarolando uma canção qualquer que apenas saiu de sua boca. Ela
realmente não se importava se estava longe de sua irmã, ou se a mesma estava
preocupada, procurando por ela desesperadamente. Aliás, ela nem chegou a pensar
nos fatos, que realmente aconteciam.
Carly
posicionou-se na ponta da calçada, encarando o outro lado da rua numa expressão
totalmente séria, mas fofa. Ela tombou a cabeça levemente de lado antes de pôr
o pé no asfalto, seguido do outro. Ao concluir que estava pisando no lugar
desejado, Carly deu mais alguns passos, sem se importar com mais nada. Um
carro, com um motorista ligeiramente desnorteado ao ver uma menininha a tentar
atravessar a rua, vinha em sua direção. O motorista buzinou, como se Carly
pudesse entender o recado e sair de seu caminho. Mas Carly apenas encarou o
carro, assustada. Mesmo inconsciente do que acontecia e poderia acontecer, ela
engoliu em seco. Portanto, sentiu mãos firmes e fortes a segurarem sua cintura,
puxando-a para cima e tirando-a da rua, deixando o carro passar livremente, e
grandes braços, também firmes e fortes, a envolverem-na num abraço apertado.
Assustada, Carly escondeu seu rosto no curto cabelo da pessoa quem a salvara,
julgado assim por ela. Podia ouvir as arfadas altas e fortes da pessoa, quem
reconhecera pelos cachos de seu cabelo.
-
É sorte, é? – Harry perguntou retoricamente, ainda arfante. – O que você estava
pensando em fazer? – Ele separou-se minimamente de Carly, para encarar seu rostinho
assustado.
-
Eu ‘quelia atlavessar’ a ‘lua’ – Carly choramingou lentamente.
Harry soltou
um gemido de insatisfação, voltando a pôr a pequena cabeça de Carly em seus
ombros.
A menininha
viu que Harry estava muito assustado, tanto quanto ela, então pôs-se a
acariciar-lhe a nuca suavemente, sentindo a maciez de seus cachos, que
espalhavam-se conforme o toque de suas pequeninas mãos.
-
Desculpa – Carly lamentou, ainda em voz chorosa.
-
Não é sua culpa. – Harry engoliu o seco em sua garganta, um pouco mais calmo.
-
Você foi um ‘helói’. – Carly riu.
-
Hein? – Harry parecia confuso.
-
Você me salvou. – Carly encarou-o. – Você é um ‘helói’.
-
E isso é patético – Harry resmungou, provocando uma gargalhada muito gostosa em
Carly. – Onde está sua irmã?
-
Mana está ‘complando’.
-
Comprando? – Carly assentiu. – Onde?
-
Num lugar, na minha ‘lua’.
-
Tá, mas onde fica a sua rua?
-
Sei lá. – Carly riu seu melhor sorriso banguela.
-
Não se lembra do nome? – Harry arqueou as sobrancelhas.
-
Hum, ‘Bolo-Bolo’…
-
Espera, ‘Boro’… ? Borough?
-
Isso!
-
Você veio à pé desde lá? – Carly assentiu, fazendo Harry respirar fundo. – OK.
Vamos l... – Harry começou, ajeitando a menina em seu colo para logo começar a
caminhar, mas a mesma gritou em protesto.
-
Não! Eu ‘quelo’ ir ali. – Carly apontou para o outro lado da rua.
Harry franziu
o cenho e apenas torceu o pescoço para encarar o lugar indicado pela menina.
O Little Ben.
-
Aquilo é só uma miniatura – Harry disse. – Você pode ir no verdadeiro qualquer
dia desses. Agora, vamos. – Ele preparou-se para andar, mas a garota socou-lhe
o ombro.
-
Não! Eu quero ir lá! – Carly não parava de apontar para o relógio.
Harry podia
jurar que os olhos de Carly brilhavam pela causa da fina camada de lágrimas.
-
Olha, a tal da Eve deve estar preocupada contigo – Harry insistiu. – Vamos.
Harry ajeitou
a garota em seu colo novamente, dando caso encerrado no assunto, e a menina se
agarrou em seu pescoço, encarando o relógio, triste, enquanto Harry dava as
costas. Inconscientemente, Carly começara a soluçar, devido ao choro que se
formou em sua garganta; Além das lágrimas, que já escorreram pelas suas
bochechas. Harry parou de andar subitamente ao sentir pingos em sua camisa, e
ao ouvir mais um soluço da garota, afastou-se um pouco dela para poder
encará-la de modo preocupado. Carly fazinha biquinho, com o semblante choroso,
tentando prender o choro para Harry não ver. Harry respirou fundo e perguntou:
-
Você quer muito ver o relógio de perto, não quer?
Carly assentiu,
com o olhar caído. Harry respirou fundo novamente e, mais uma vez, ajeitou a
menina em seu colo e virou o corpo para o outro lado da rua, oscilou o olhar de
um lado e outro, e atravessou. Mais uns passos e Harry chegou ao relógio.
Cutucou Carly, e a mesma desgrudou do pescoço de Harry e olhou para a sua
frente, avistando o relógio. Ela gritou, alegre, e abraçou-o – o relógio. Harry
sorriu levemente.
A D
-
E foi isso. – Rana bufou, relaxando os ombros.
Ela acabara
de contar a Verginia dos acontecimentos com Zayn no dia anterior, após Verginia
contar os do dia em que aceitou ir ao Festival de Filmes com Harry. As duas
compartilhavam de seus sentimentos recentes no quarto de Rachel, esperando pela
mesma, que preparava sanduíches.
-
Bem, pelo menos você foi embora com ele – Verginia começou. – Harry me deixou
plantada debaixo da chuva.
-
Ué, e porque não parece uma planta? – Rana zombou. – Já sei. Você é uma “Planta
Humana”, mas só parece humana. – Rana sorriu.
Verginia riu
ironicamente.
-
É sério. Argh, mas quer saber? Nem me importo com ele. Quero ele muito longe de
mim.
-
Ai – Rana suspirou. – Queria viver esse tipo de romance. Romance não, é clichê.
Queria viver esse tipo de… Drama? Pode ser.
-
Como assim?
-
Uma hora vocês se odeiam, mas quando se beijam, ficam pensando “cara, odeio
ele, mas quando ele me beija”. Sei lá. Essas coisas.
-
Você tem é sorte de ter um cara como Zayn.
-
Tá, parou aí. Em primeiro lugar, ele nem é meu… Ainda. – Rana sorriu, sapeca,
seguida por Verginia. Elas riram.
-
Sanduíches prontos! – Rachel anunciou, empurrando a porta com as costas, e uma
bandeja em mãos.
-
Obaa! – Rana comemorou, enquanto Rachel pousava a bandeja no meio da cama e
deitava de bruços. – Vem cá, você não colocou álcool, nem nada assim não, né?
Rachel apenas
mostrou o dedo médio para Rana, que sorriu vitoriosa.
-
Sobre o que as raparigas falavam? – Rachel indagou.
-
Aaahh, pois é. Como foi lá com o Josh, ham? – Rana perguntou, maliciosa.
-
Josh? – Verginia perguntou, confusa. – O que houve?
-
Também quero saber – Rana disse. – Essa daqui dormiu na casa dele após a balada
que a gente pegou.
-
Sério? – Verginia riu.
-
Ah, estavam tendo esse tipo de papo? – Rachel perguntou retoricamente. – Papo
de menina apaixonada? To fora.
Rachel sentou
na ponta da cama a ligou a tevê.
A D
-
Me pôe no chão – a mandona disse.
-
Tudo bem. – Harry praticamente cantarolou, e a pôs no chão.
Carly gritou,
mais uma vez alegre, e começou a correr em volta do relógio.
-
É só um relógio – Harry resmungou. – A miniature do Big Ben. Little Ben. Huh! –
Cruzou os braços, indignado. – O que tem de tão especial nisso?
-
Papai e mamãe se ‘conhecelam’ aqui, ‘delam’ o ‘plimeiro’ beijo aqui e se ‘casalam’
aqui. – Carly não parava de correr e gargalhar.
-
Se casaram? Aqui? – Harry ficou confuso.
-
Acho que sim.
A garota
queria dizer que seu pai pediu sua mãe em casamento. Foi o que Harry entendeu.
-
Tá, mas e daí?
-
Não gostaria de lembrar o dia em que conheceu o amor da sua vida?
Na mente de
Harry logo surgiu uma imagem de Verginia. O dia em que se conheceram na London
Eye, mas quase não trocaram palavras. Não,
Harry pensou, Não era muito interessante.
-
E eu ‘semple’ quis vir e imaginar como tudo aconteceu – Carly continuou. – Vem
comigo. – Carly puxou a mão de Harry, levando-o até a ponta da calçada. –
Ajoelha!
-
Car…
-
Anda logo! – Carly puxou Harry pela mão, fazendo reclamar, mas ajoelhou.
-
Tá, o que é?
-
Fica olhando. – Carly posicionou-se ao lado do garoto, encarando a sua frente –
provavelmente, o relógio.
Seu sorriso
era enorme. Suas íris se mexiam como se estivesse assistindo movimento de
pessoas. E realmente assistia. Mas Harry não. Ora encarava o rosto angelical de
Carly, ora procurava por algo interessante a sua frente.
-
Ela não é linda? – Carly suspirou.
Harry encarou
a sua frente novamente e seus olhos encontraram uma senhora de idade, a cima do
peso, com roupas largas em seu corpo… Não era tão bonita.
-
Tá falando de quem? – Harry ergueu a sobrancelha.
-
Da minha mamãe.
-
Aquela não parece ser sua mãe.
Carly balançou
a cabeça, como se estivesse saindo de um transe, e piscou freneticamente.
Encarou a senhora e em seguida para Harry.
-
Não é ela. Não viu minha mamãe e meu papai?
-
Chega! – Harry levantou. – Você deve estar num estado de paranoia que eu não
conheço. Achei que meus amigos que eram loucos, mas você passou dos limites. Quem te educa?
-
Minha mana e Dona ‘Milanda’. – Carly pousou os punhos cerrados na cintura,
frustrada.
-
Quem diabos é Dona Miranda? Olha, vou te levar pra Eve. Você só pode estar
ficando louca. – Harry gritava sem dó. – Primeiro, quase morre atropelada...
-
Não ‘glita’ comigo – Carly choramingou. – O que eu fiz ‘pla’ você ‘glitar’
comigo?
As pessoas já
começavam a olhar assustadas para os dois.
-
Me deixou preocupado e me deixa mais ainda, sabendo que você está dando uma de
louca.
-
‘Pala’ de ‘glitar’ comigo! Mana disse que eu não devo escutar as ‘outlas’
pessoas, apenas ela.
-
Sua mana disse isso? Ela deve ser outra louca.
-
‘Pala’ – Carly gritou o mais alto possível.
-
Harry! – Eve surgiu de trás do garoto, encarando-o incrédula.
Eve caminhou
até Carly, que já soluçava, ajoelhou-se e a abraçou, encarando Harry com
desprezo.
-
O que pensa que está fazendo?
-
Olha, desculpa, mas a sua irmã quase morreu atropelada, hoje – Harry disse. –
Então nem venha começar a se irritar comigo.
-
Fica longe dela, Harry! – Eve levantou com Carly pendurada em seu pescoço. –
Mantenha muita distância da minha irmãzinha, ou você vai se ver comigo.
-
Oh, garota, eu ajudei ela, viu!?
-
E eu com isso? Não se preocupe. Não vai voltar a acontecer. Carly não vai
voltar a andar sozinha muito cedo.
-
Eve…
-
Deixa a gente em paz, Harry!
-
Mas o que é que está acontecendo? Eu não estou entendendo nada. Onde está os
pais de vocês.
-
Nos deixa. Em paz – Eve avisou pausadamente, entredentes, antes de dar as
costas, caminhar um pouco e atravessar a rua. Harry semicerrou, irritado, e
seguiu o seu caminho.
A D
Um latido
fez-se ouvir em toda a casa dos Rocky. Um latido realmente forte.
-
Vocês têm um cachorro, Ray? – Verginia perguntou, confusa.
-
Não que eu saiba.
As três
amigas decidiram descer para o andar de baixo, mais específicamente no jardim.
Ao chegarem lá, encontram Gabriel e Ester assistindo Carl domar um Pastor
Alemão. Era um cão realmente enorme.
-
Uou! – Gabriel exclamou ao assistir o cão destruir um boneco de pano, tamanho
em pessoa.
-
Carl, esse cão é muito feroz? – Ester perguntou, assustada, assistindo a fúria
do cão.
-
Bem, só quando precisa ser. – Carl avistou as três meninas se aproximarem. –
Ah, olá, garotas. Ray, que bom que veio. – Carl parecia sarcástico. – Quero
apresentar o novo membro da família. Mylo, diga olá.
Mylo
continuou mordiscando o boneco ferozmente.
-
Bem, Mylo está ocupado. Mas, então? O que acharam?
-
Não é muito velho? – Gabriel perguntou. – Tipo, temos que criar um cão desde
pelo menos a idade média, não temos?
-
Muito esperto, filho. Mas o cão não é nosso. Eu apenas o trouxe do Departamento
por... – Carl encarou Rachel – dúvidas minhas.
Rachel logo
entendeu a indireta. Olhava com desprezo entre seu pai e o cachorro. Entrou em
casa e subiu as escadas furiosamente, com suas amigas atrás dela.
A D
Alice estava deitada acomodadamente no sofá da sua sala de estar, encarando
suas unhas, sem definitivamente nada para fazer. Isso até a campainha soar.
Alice bufou, irritada, mas levantou-se e caminhou até a porta. Ao abri-la,
deparou-se com um loiro sorridente e seu violão.
-
Oi – Niall cantarolou.
-
O que faz aqui? – Alice perguntou, rude.
-
Eita. – Niall coçou a cabeça. – Bem, vim te apresentar uma música.
-
Que música?
-
Pra falar a verdade, eu não sei. Eu vou… improvisar. Posso entrar?
Alice bufou,
mas deu passagem para o loiro, que adentrou sua casa sorridente e caminhou até
a sala onde a garota se encontrava antes de atender-lhe. Alice sentou-se no
sofá, enquanto Niall apoiava uma perna no mesmo e posicionava o violão em cima
dela, pronto para tocá-la.
-
Bem – Niall começou – , preste bem atenção na letra, pois ela é… especial.
-
Como sabem, se você nem compôs ainda?
-
Eu sei.
Niall limpou
a garganta e começou a dedilhar o violão, até chegar numa boa parte e começar a
cantar.
You could try to be foolish,
but I would like you anyway
…
You could try to be crazy, but
I would like you anyway
…
I just wouldn't like, if you'd
go away
La-la-la, La-la, La-la-la-la
La-la-la, La-la, La-la-la-la
…
Os “La’s”
fizeram Alice rir. Mas Niall não cantava, ele praticamente falava.
You could try to be funky, no
matter, I like you anyway
…
You could try to be lovely, I
said no matter, I like you anyway
…
I just wouldn't like, if you'd
go away
La-la-la, La-la, La-la-la-la
La-la-la, La-la, La-la-la-la
In the end, ahm, I like you, I
need you, I want you, I breathe you
And another phrases that I
would like to declare to you, but that already exist in love songs, whatever,
ahm
Alice riu
novamente.
What I really want to say, and
I’m going to say is
…
I really, really love you
And what I really want to know
is
…
Niall
dedilhou os últimos acordes, e quando parou perguntou:
Will you date me
Alice ficara
chocada ao ouvir aquela frase. Ela não conseguia se mexer ou desviar seu olhar
das iris azuis de Niall, que coçou a cabeça, mostrando-se tímido e inseguro.
-
Ham – Niall começou. – Acho que… você não sente o mesmo. Estou certo?
-
Er, bem, não, Niall.
-
Não para a pergunta, ou não para a afirmativa, que pra mim também é negativa?
-
Para as duas.
-
Então você sente o mesmo.
-
Bem, não como você. Entenda, Niall. Não quero te magoar. Quero que sejamos
apenas amigos. Tudo bem?
Niall
assentiu, cabisbaixo. Alice deu um ligeiro sorriso e puxou Niall pelo ombro,
envolvendo-o num abraço.
-
Tudo está bem, agora – Alice disse.
Nem tudo, pensou
Niall.
Eu sei, essa música ficou horrível, mas tudo bem.
Ouviram a música "I'm Alright" da Taylor Swift? To com vontade de matar ela, agora.
Justin Bieber vai aparecer no próximo. E por falar nele, vocês ficam numa histeria louca só pelo nome dele, cruzes. Calminha, mas eu não sou Belieber. Estou apenas fazendo favores por leitoras.
Malikisses!!
Eu sei, essa música ficou horrível, mas tudo bem.
Nuss esse foi simples, mas continua !
ResponderExcluirmt bom !!!11 de mais rs,. contnua
ResponderExcluiramei !!!!!1
ResponderExcluirrs, continua !
ResponderExcluirbom de mais
ResponderExcluirContinua.
ResponderExcluirMeu Deus continuaa, ta mto perfeito, esse negossio da Carly, ta me deixando confusaa cara kkkk, tem vez q acho uma coisa e dps outra kkk, é so esperando pra ver hahaa,eu tbm vi essa musica aff, o legal é q ela levou um fora do Badley Cooper esses dias, ele ñ quis ela, pela sua "fama" bem ñ mto boa kkk se fudeu , beeijss *-*
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