I Want You So Bad - Capítulo 11



Carl acabara de adentrar sua casa, com passos fortes, mas lentos. Ele bufava enquanto retirava seu casaco e o pendurava no cabideiro de parede. Sua esposa surgiu no Hall, seu semblante curioso. Carl, ao vê-la, apenas meneou a cabeça. O rosto de Ester já estava bastante desgastado pela noite que passara a chorar. Se antes não parecia tão velha quanto julgava ser, agora estava pior.
- Eu quero minha filha de volta, Carl – Ester disse chorosa.
- Calma, Ester – Carl suavizou. – Ela vai voltar.
- Não faz nem ideia de onde ela esteja?
- Não. Não faço.



A  D



O rapaz dos cachos dormia profundamente no sofá da sala de estar daquela casa. Ele dormia, até sentir algo quente em seu pé. Queimava. Harry abriu os olhos abruptamente, arregalando-os de primeira e encarou seu pé, encontrando também uma garota com o semblante maléfico, encarando-o. Encarou seu pé e soltou um grito agudo, que fez Rachel gargalhar, ao ver palitos de fósforo entre seus dedos. Sacudiu o pé, ainda deitado, mas logo se levantou e continuou sacudindo o pé até alguns palitos caírem ao chão. Rachel apenas gargalhava histericamente. Harry parou de tentar tirar os palitos de seu pé e encarou a garota, ainda assustado.
- Dói! – Harry reclamou gritante. – Isso dói! Pra caralho!
- Foi mal. Eu não costumo acordar as pessoas de um jeito normal.
Harry sentou no sofá, e Rachel sentou no encosto do mesmo em seguida. Harry encarou-a com a expressão indignada.
- Já vi que não consegue ser normal.
- Uhuhm – Rachel negou, meneando a cabeça. – O que faz aqui? Não deu nem seis da manhã.
- Coisas. – Harry cruzou os braços a encarou a sua frente. O nada. – E você?
- Coisas – Rachel imitou-o.
- Espera, fiquei curioso. – Harry virou o corpo em direção a Rachel. – O que você faz aqui?
- Coisas – ela repetiu.
- E essas coisas são... ?
- Coisas.
- Dá pra falar logo o que faz aqui? – Harry irritou-se.
- Coisas... Pessoais.
- Hm. – Harry fez uma expressão pensativa.
- Oh! Não, não, não. Não! – Rachel riu nervosa. – Não estamos transando.
- Seja indireta.
- OK. Não estamos tendo um caso. Eu meio que – hesitou – fugi.
- Fugiu?!
- Problema?
- Sim! Por que fugiu?
- Coisas pessoais, eu já disse.
- Não quer me contar?
- Se você estiver na mesma situação a qual eu estou, sim. Mas eu acho que você não é tão louco a ponto de usar... Esquece.
- Que seja. – Harry coçou o canto interno do olho.
- E você?
- Eu o quê?
- O que faz aqui a essa hora da manhã?
- Digamos que também estou fugindo.
- Da Taylor? –Rachel sorriu.
- Exatamente. Acho que ela está pensando em voltar.
- E você também.
- Acho que não.
- Ah, não? – Rachel ergueu a sobrancelha. – Aposto que você vai pedi-la em namoro novamente só porque não consegue Verginia.
- Mas por que todos estão no pé por causa disso? O mundo virou um cupido, só pode. Deus! – Harry encarou o teto, gesticulando os braços. – Será que dá pra fazer essas pessoas me esquecerem? Eu sei que sou lindo, sou charmoso, gostoso, sou tudo, menos horroroso, mas, porra, quero ser esquecido!
- Ah, cala a boca! – Rachel socou o braço de Harry, fazendo-o grunhir, mas de raiva, e virar o rosto para o lado contrário dela. – Aun, você fica uma gracinha irritadinho. Vou passar a te irritar mais.
A campainha soou, quase interrompendo Rachel.
- Vai abrir! – Rachel ordenou.
- Vai você! – Harry retorquiu.
- Pode ser um conhecido meu. Sem chances. Vai!
- Não!
- Vai!
- Não!
- Vai!
- Harry? – a pessoa do outro lado da porta chamou.
- Fodeu. – Harry arregalou os olhos.



A  D



- Pooode saindo dessa cama, preguiça! – Jady adentrou o quarto de Verginia, vendo a mesma acordar com seu grito melodioso.
- Não – Verginia disse manhosa.
- Anda, levanta – Jady exigiu, puxando o edredom de cima dela.
- Tá frioooo – Verginia reclamou sonolenta.
- Levanta esse corpão daí e vai se arrumar. Você vai me levar pra conhecer o Bieber.
- Ah, é hoje? – Verginia levantou, pondo-se sentada na cama.
Num gesto estranho para Jady, Verginia abraçou as pernas e as cobriu com o moletom largo e longo que usava.
- É, é hoje. – Jady caminhou até as janelas e abriu as cortinas. Verginia tapou os olhos com as mãos. – Olha isso! – Exclamou, encarando a prima. – Que roupa é essa?
Verginia encarou o próprio corpo, lembrando o que aconteceu no dia anterior. Jady bufou.
- Vou te esperar lá em baixo. Esteja pronta antes das nove, ou perderemos o voo do Justiiiin. – Cantarolou histericamente o nome, se retirando do quarto.
- Como se ele voasse – Verginia brincou consigo mesma, levantando-se.



A  D



- Dá pra repetir? – Harry pediu.
Taylor bufou. Seria a quarta ou quinta vez que Taylor repetiria a mesma pergunta, desde que adentrara a casa de Louis – que ainda não sabia que a mesma estava sendo praticamente invadida. Rachel assistia tudo de braços cruzados e um sorriso no canto dos lábios.
- Por que. Você. Me deixou. Plantada. Na porta. Do restaurante? – Taylor perguntou lentamente.
- Por que plantas são feitas para ficarem plantadas – Rachel intrometeu-se.
Taylor olhou para baixo, encarando a garota sentada no sofá, que alargou o sorriso, mostrando suas covinhas.
- Quem é você? – Taylor perguntou.
- Uma amiga. – Harry virou o corpo de Taylor para ele pelo ombro. – Me escuta. Eu estava cansado de andar o dia inteiro...
- Eu quero saber por que você não me esperou! – Taylor interrompeu. – É isso que quero saber.
- Je commence à détester cette fille (Estou começando a odiar essa garota) – Harry murmurou em francês, fazendo Taylor franzir o cenho.
- Elle semble être juridique (Ela parece ser legal) – Rachel disse, chamando a atenção de Taylor.
- Parem com isso, merda! – Taylor gritou. – Harry, você só pode estar fugindo de mim. Por quê?
- Parce que je ne veux rien avec vous (Porque eu não quero nada contigo). – Harry abaixou a cabeça, irritado.
Taylor fez uma expressão mais enfurecida.
- Je pense ferais mieux d'arrêter le français (Acho que é melhor parar com o francês) – Rachel alertou. – Elle est en colère (Ela está irritada).
- Ça va (Tudo bem). – Harry suspirou. – Taylor, me ouve – disse, manso e “carinhoso”. – Estou tentando não vous donner un dehors.
- Que merda, Harry! – Rachel esbravejou. – Ele está tentando não te dar um fora.
Taylor encarou Harry, boquiaberta, soltando uma exclamação arranhada pela garganta.
- Por quê? Eu não estou tentando voltar com você, se é isso que pensa!
- Não? – Harry franziu o rosto. – Então... ?
- Idiota. – Taylor revirou os olhos, parecendo mais aliviada. – Eu queria uma companhia aqui em Londres. E ninguém mais, ninguém menos que você, pois é o único inglês que conheço, daqui, que goste de mim.
- Vous comme son (Você gosta dela)? – Rachel perguntou.
- Basicamente – Harry respondeu. – Desculpa, Taylor. Acho que fiquei louco.
- Não, tudo bem. – Taylor sorriu fraco. – Eu fiz você andar por Londres o dia inteiro, então a louca fui eu.
- Concordo plenamente! – Rachel praticamente gritou, erguendo a mão.
Taylor encarou Rachel.
- Quem é mesmo você?
- Rachel Rocky. Olá, como vai?
- Bem – Taylor respondeu hesitante. – Bem, acho que vou voltar para o Hotel. – Encarou Harry.
- Claro. Tchau. – Harry acenou para Taylor e sentou ao lado de Rachel, no sofá.
Taylor continuou a encará-lo. Rachel cutucou-o com o cotovelo, fazendo-o encará-la com a expressão exclamativa. Rachel indicou a porta com a cabeça, e Harry exclamou um melodioso aahhh, entendendo.
- Vem, Taylor – Harry chamou, fazendo Taylor sorrir, e pegando em sua mão.
Rachel encarou os dois caminharem até a porta, com Harry guiando Taylor, na frente. Ao chegar à entrada, Harry passa Taylor a sua frente, deixando-a sair primeiro da casa, mas ele mesmo não chega a passar pela porta, e solta a mão dela.
- Tchauzinho, T-Sweezy. – Harry acenou.
Taylor virou para ele, e franziu o cenho, mas sorriu e acenou também, antes de Harry fechar a porta. Rachel soltou uma fraca gargalhada, enquanto Harry esfregou o rosto, sorriu e se alongou, a ponto de gritar, mas Louis adentrou a sala, sorridente.
- Bom dia!
- Je me suis débarrassé, je me suis débarrassé, je me suis débarrassé (Me livrei... ). – Harry comemorou saltitante. – Je me suis débarrassé de lui (Me livrei dela).
- Uhul! – Rachel comemorou junto.
- Eu assisti tudo – Louis disse ainda sorridente. – Parabéns. Mas pra que o francês?
- Pra ela não entender – Rachel respondeu.
- Ela já deve ter ido – Louis disse.
- Ah, eu acho que não, amigo – Rachel disse.
- Yes! – Harry pulou. – Sabe o que isso significa? Tenho mais chances de conseguir o que quero! A-deus! – disse pausadamente, antes de sair da casa, correndo.
Harry passou por Taylor, que ainda caminhava até seu carro alugado, e cumprimentou-a com um bonjour apressado. Taylor soltou um riso fraco e revirou os olhos, meneando a cabeça.



A  D



- Não acredito que estou fazendo isso. – Rana bufou.
A morena havia sido torturada a ir de encontro com o Justin Bieber, junto de suas amigas, Verginia e Jady. Verginia estava dirigindo, com Jady ao seu lado, a caminho de Heathrow. Rana estava deitada no banco de trás, com os pés apoiados no teto. Ela e Verginia iam contra a própria vontade. Verginia sentia dores em todo o corpo, e não conseguia manter-se parada; levantava o quadril do assento a cada um minuto, sentindo-se incomodada.
- Acalma essa bunda aí – Jady resmungou. – Já estamos chegando.
Jady tinha em mãos o seu celular, que tinha um aplicativo de GPS aberto. Ela sempre olhava o caminho e indicava a Verginia por aonde ir.
- É sério, eu vou te matar quando chegarmos em casa – Verginia disse, sem tirar sua atenção do trânsito.
- Você não tem coragem. – Jady sorriu cínico. – Me ama tanto.
- Você vai sentir o meu amor por você.
- Eita, calma. OK, vira à direita.
- Qual direita?
Verginia ajustou o freio de mão e afrouxou o pé no acelerador, diminuindo a velocidade.
- À direita – Jady repetiu lentamente.
- Mas qual direita? – Verginia gritou. – A minha ou a sua?
Um carro atrás dela buzinou, assustando-as.
- Fala, Jady! – Rana gritou assustada.
- A minha, a minha! – Jady gritou, irritada.
- Tem certeza? – Verginia tentou olhar o celular na mão de Jady, mas a mesma afastou o aparelho.
O carro buzinou novamente, e mais carros imitaram-no.
- Tenho! Vai, vai!
Verginia jogou o pé com toda a força para cima do acelerador e ajustou o freio de mão novamente, entrando pela rua indicada por Jady e suspirando logo em seguida.
- Eu vou te matar, Jady. Duplamente.
Jady riu ofegante.
- Estamos no caminho certo, certo? – Rana perguntou.
- Completamente certo – Jady disse.
- Assim espero – Verginia disse.




- À direita – Jady indicou.
Verginia girou o volante, entrando na rua. Jady grunhiu subitamente, fazendo Verginia torcer o pescoço para encará-la confusa.
- O que houve? – Rana perguntou. Ela já estava sentado no banco, no meio, com seus braços apoiados em cada banco.
- Me matariam triplamente se eu tivesse dito direita ao invés de esquerda? – Jady franziu o rosto.
- Ah, mas você não fez isso. – Verginia riu nervosa.
Jady arqueou as sobrancelhas, fazendo Verginia parar de rir.
- Ai, sua puta! Você fez!
- Olha, tem como concertar, tá? – Jady certificou.
Ambas praticamente gritavam, enquanto Rana apenas assistia, com o semblante assustado. Por sorte, as janelas do carro estavam cerradas, impedindo olhares curiosos se virarem para elas.
- Vira á esquerda. – Jady gesticulou, enquanto Verginia seguia suas instruções.




- E agora? – Verginia interrogou. – Estamos no caminho certo?
- Erm, que bom que perguntou – Jady disse nervosa.
- Argh! – Rana grunhiu. – Eu desisto! Vamos voltar para casa.
- Não! – Jady exclamou. – Nós vamos conseguir. É em Heathrow; estamos perto.
Rana bufou.
- Esquerda ou direita? – Verginia perguntou.
- Aqui vai direto – Jady disse.
- OK.




- Jady – Verginia choramingou – , já fazem mais de duas horas que estamos na estrada. Creio que Heathrow não seja tão longe.
- E não é – Jady disse mansamente. – Estamos oficialmente na rota errada.
Verginia levantou os braços, em súplica – a estrada onde se encontravam não havia carro algum, permitindo Verginia de fazê-lo.
- Ou seja, estamos...
- Não diga a palavra com p não diga a palavra com p! – Jady berrou.
- Perdidas! – Rana gritou. – E fodidas, também!
- Você disse a palavra com p, eu disse para não dizer!
- Ela só disse a verdade. – Verginia começou a chorar teatralmente, apoiando a testa sob o volante.
- V, nós vamos conseguir – Jady disse. – Vamos voltar para casa.
- Quê? – Rana encarou Jady medonhamente. – Eu disse isso há 1h atrás. Só agora você quer ir para casa?!
- Eu estava doida para ver o Bieber. A culpa não é minha.
- Sim, sim. É culpa da sua idiotice!
- Jady, onde estamos? – Verginia perguntou.
- Sobre isso... Bem, aconteceu um troço.
- Um troço – Verginia repetiu, sorrindo sarcástica.
- A bateria do meu celular acabou – Jady disse rapidamente.
- Argh, sua cadela, piranha!
- Olha, você. Não. Me. Xingue – Jady estapeava o braço de Verginia entre cada palavra.
- E você. Não. Me. Bata. – Verginia revidava os tapas.
Rana gritava para as duas pararem, porém não obedeciam. Parecia que nem a escutavam. Verginia mantinha seu pé a acelerar o carro enquanto estapeava Jady, assim como a mesma estapeava-a. Puxões de cabelo também eram permitidos. Continuavam a lutar, gritar e grunhir, até ouvirem um carro buzinar freneticamente, vindo à direção oposta. Verginia virou o olhar para a sua frente, avistando o carro desnorteado. A estrada era muito pequena, não havia como desviar num modo seguro. Mas, mesmo assim, Verginia arriscou. Aos berros de incentivo a virar de Jady e Rana, Verginia girou o volante com tamanha brutalidade, fazendo o carro pender para o matagal que havia ali. Jady gritou antes de abrir a porta e pular para fora, rolando o pequeno comoro que havia na ponta da estrada, assim como o carro rolava. As três gritavam desesperadas.
O carro chegou lá embaixo primeiro, seguido por Jady, que parou tossindo, deitada de costas. No chão, não havia muito mato, mas seu cabelo ficara infestado do mesmo, assim como sua roupa. Estava completamente suja pela terra úmida. Levantou-se a tossir e chicoteando a terra de seus braços, enquanto encarava o céu. O sol já estava a se por, dando espaço a um céu nebuloso, mas bonito ao tom de vermelho e amarelo.
- Garotas? – Jady chamou, aproximando-se do carro, que se posicionava de cabeça para baixo.
- Aqui dentro, e preparadas para te matar – Verginia grunhiu.
- Vocês estão bem?
- Não – Verginia choramingou. – Entrou um pedaço de vidro na minha coxa, tá doendo muito. – Sua voz estava falha, devido ao choro que ela segurava. – E acho que Rana está desacordada.
- Ai, meu Deus. Eu vou... Vou tentar virar o carro.
- Não! Minha perna vai doer mais.
- Vou chamar alguém.
- Não! Só me ajuda aqui, e depois tentamos tirar Rana.
Jady pôs-se sobre joelhos e mãos e procurou por Verginia dentro do carro. A garota estava sentada no banco do motorista, porém com a cabeça para baixo. Sua cabeça estava encostada no teto, mas não porque ela caiu sobre ele, e sim por ele ter amassado devido ao contato brusco com o chão. Assim, ela continuava assentada no banco, mas apoiada com sua cabeça no teto. Jady viu um líquido vermelho escorrer pelos cabelos da prima e sujar o teto, rapidamente se desesperou.
- Sua cabeça está sangrando! – Jady avisou, exasperada.
- Eu quero sair daqui – Verginia disse entre soluços.
- Vou tentar te ajudar. Sua perna está livre?
- Eu não sei. Eu estou de sapato com salto, e acho que ele quebrou e acabou me prendendo ao acelerador.
- Ai, meu Deus. Tira esse sapato.
- Vou tentar.
Verginia usou o pé livre para empurrar o cabedal, sem muito sucesso, mas não por muito tempo.
- Consegui!
- Ótimo. Mais algum problema?
- Muitos! Esse teto está me prendendo, e acho que Rana está esmagada.
- Ham. – Jady pensou. – Consegue deitar no teto?
- O quê?
- Deitar no teto. Você consegue?
- Vou tentar.
Verginia fez impulso com o quadril para escorregar sobre o pano de veludo do carro e cair de barriga sobre o teto, com as canelas inclinadas.
- Pronto – Verginia murmurou, e olhou para o assento de trás, em seguida. – Como eu previ.
Rana estava mesmo desacordada, e se encontrava esmagada entre o teto e o banco – o que era estranho, pois Verginia estava deitada sobre o teto, mas com um espaço livre – , deitada com as costas para cima, onde havia muitos cacos de vidro. Seu cabelo tampava seu rosto, mas, pelo que conseguia ver, sangrava.
- Vou tentar tirar Rana – Verginia avisou.
- OK. Vou procurar ajuda.
- Tá.
Verginia afastou o cabelo de Rana do rosto e pôs o dedo indicador debaixo de suas narinas, verificando a respiração. Em seguida, pegou no pulso da garota e checou a pulsação. Estava razoavelmente fraca. A testa e o queixo dela sangravam. Verginia franziu o rosto, a fim de ter uma visão melhor da amiga, pois não havia muita iluminação.
Ela segurou no braço de Rana e puxou-a levemente. Puxou diversas vezes, mas apercebeu-se de que simples puxões, fortes ou não, de nada adiantariam. Optou por sair do carro, com dificuldades, e tentar virá-lo, mas com a posição do mesmo, seria mais difícil impossível. Inconscientemente Verginia começara a chorar, com fortes soluços. Começou a chamar pela amiga, mas a mesma não dava nem sinais de acordar.
- Verginia – Jady chamou, aparentemente aproximando-se do carro. – Não achei ninguém. Como está indo?
- P-preciso da sua ajuda para tirar Rana d-daqui. C-consegue abrir as duas portas?
- Acho que sim.
Jady abriu a porta do banco do motorista e a outra de trás. Verginia saiu pela porta da frente aberta e correu logo para a de trás, inclinando-se sobre seus joelhos para ver sua amiga, ainda inconsciente.
- Vamos puxá-la – Jady disse.
Verginia assentiu.
Claro que era isso que queria fazer, mas estava muito ocupada, pensando na tragédia que estava acontecendo. Sua coxa doía, mais pelo caso da mesma estar completamente arranhada e com um caco enorme de vidro cravado nela. Vestia uma calça jeans justa, que fazia com que o vidro a incapacitasse de dar passos longos. Tentavam com grande esforço puxar Rana dali. Não se importavam com os cacos em cima das costas dela, que a arranhavam, apenas queriam a amiga viva e segura, sã e salva.
Finalmente conseguiram tirar Rana de dentro do carro. Jady caiu no chão, exausta, enquanto Verginia deitou as costas de Rana em seus braços, encarando rosto dela. Começara a dar tapas no rosto da amiga, em vão.
- Ela não acorda – Verginia choramingou, como fizera o tempo todo enquanto o acidente.
- A culpa é minha – Jady lamentou.


Olá, como é que vão? Melhor que eu, suponho.

O que acharam sobre o comportamento da Ray?Ela nem parece estar triste com tudo o que está acontecendo, eu sei. Mas se a personagem for mesmo como eu, tem que continuar assim.

Eu sei que o Harry só deve saber o básico de francês, do que ele aprendeu na escola (enquanto aqui no Brasil a gente só aprende inglês e espanhol, huh ¬¬), mas isso é apenas ficção, então... Já eu não sei tanto assim, meu amigo sabe francês, então pedi ajuda a ele. Mas eu até sei um pouco. Claro, por causa dele. Quem vive com Kevin é obrigado saber francês, porque o garoto não para.........

Well. estou sentida pelo pelo de Santa Maria, sim, sim, sim, blá, blá, blá. Não, não estou de luto, mas até pareço estar. Estou sendo sincera. Não estou de luto, mas não posso ver UMA reportagem sobre o caso (ou seja, não ligo mais a TV), senão eu choro. Mentira, eu não choro, mas eu fico sentida.

Oh, my Josh! O que será que vai acontecer com elaaaaass?

Malikisses!!!


2 comentários:

  1. Tô 'adolando"
    A Carly é uma fofaa
    Continuaa ♥o♥

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  2. OMG continuaaa, o que sera que vai acontecer?! sera que alguém vai aparecer pra ajudar?! ahh Continua, ta perfeito *-*

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